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Lite Way Denim

por A Pipoca Mais Doce, em 27.08.13

O Mateus está contente da vida com o seu carrinho Chicco i-Move (e nós também), mas estou in love pelo Chicco Lite Way Denim. Está bem que ainda não é o mais apropriado para o Mati (apesar de poder ser usado logo desde o nascimento), mas é muito lindo, todo em ganga. É uma edição especial da gama Lite Way, super leve, compacto e tipo bengala. Ou seja, perfeito para levar para todo o lado. Muiiiiito fofinho.

 

(PVP 189€)

 

 

 

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publicado às 10:07

AVENTuras da Mamã #10

por A Pipoca Mais Doce, em 26.08.13

 

 

A hora do banho

 

A primeira vez que pequeno Mati tomou banho foi na maternidade, pelas mãos de uma enfermeira muito despachada e que deve fazer aquilo umas 36 vezes por dia. O pai já sabia como fazer e eu também já tinha aprendido no curso de preparação para o parto, mas fiquei absolutamente fascinada com a rapidez e desenvoltura com que ela fez aquilo. Pega no puto, enfia o puto dentro de água, esfrega o puto, vira o puto, tira o puto, tudo em menos de nada. No dia seguinte tivemos de ser nós a pôr em prática os conhecimentos. Nós como quem diz, foi o pai, que eu achei a combinação “água” e “bebé escorregadio” demasiado perigosa. Cá em casa tem sido assim. O pai prepara a água enquanto eu lhe tiro a fralda e o dispo. Numa das últimas vezes, estava eu neste processo quando pequeno Mateus achou giro começar a fazer cocó, xixi e a bolsar-se ao mesmo tempo. TUDO! O pai a tratar da água e eu sem saber o que limpar primeiro. Peguei no miúdo e eis senão quando ouço “ploooooc”. Voilá, um bocado de cocó em cheio no meu pé, que maravilha. Alegrias da maternidade. Mas bom, dizia eu que a parte aquática da coisa está reservada ao pai. Eu fico ali ao lado, tipo co-piloto, a comandar as operações. Passo os produtos, digo “limpa mais ali”, digo “olha que ainda tem espuma no rabo”, digo “cuidaaaaaaaaaado, vais afogá-lo” e todo um conjunto de instruções úteis. Depois fico à espera de toalha em riste, pronta a receber o rebento molhado. Que, geralmente, está aos berros por esta altura. O miúdo odeia despir-se e odeia sair da água, mas quando lá está ninguém o ouve. Nem pia. Acho que fica tão maravilhado por estar a boiar em água quentinha que nem lhe dá para se queixar. Naquelas noites em que resolve não dormir e berra sabe-se lá porquê, já me apeteceu enfiá-lo na banheira, para ver se acalma. Mas depois a logística é toda tão complicada que desisto logo da ideia. Nos entretantos, e para provar que não sou uma total inapta, já lhe dei banho sozinha. Uma tarde o homem foi não sei onde e eu aventurei-me. Correu tudo pelo melhor (pelo menos, o miúdo ainda respira), apesar de eu estar mortinha de medo de fazer asneira. Mas não, afinal não é assim tão complicado, sobretudo porque ele fica tranquilo e não desata a espernear. Depois disso já lhe dei banho mais vezes, mas acho giro que seja o homem a tratar desse  assunto. A última parte do processo fica a meu cargo. Pôr os cremes, pôr a fralda, pôr o pijama, pôr um bocadinho de perfume na roupa e pentear. Tentamos sempre dar o banho à noite, assim mesmo tarde (meia-noite, uma), numa tentativa de amolecer o miúdo e esperar que nos dê uma santa noite. Até agora ainda não encontrámos uma relação causa-efeito, mas não desistimos! 


O meu homem gosta de fazer as coisas a olho, mas eu preciso de instrumentos que me orientem. Enquanto ele mistura a água e tenta acertar com a temperatura, eu não me fio e lá vou com o termómetro confirmar se está tudo ok. Temos este da AVENT, que para além de fofinho que só ele,  flutua na água e dá a temperatura exacta. Daqui a uns tempos vai ser giro ver o Mati a tentar agarrá-lo.

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publicado às 17:19

Então e o baby blues?

por A Pipoca Mais Doce, em 22.08.13

Todos os dias salto da cama mais feliz por saber que o Mateus existe. É mais ou menos como se fosse sempre Natal e tivesse um presente à espera para abrir. Sim, eu sei que isto é uma pirosada daqui até Vila Nova de Cerveira, mas é o que eu sinto. Mesmo depois de uma daquelas noites, vejo-o a dar aos bracinhos e às perninhas e pronto, lá me esqueço que mal dormi e que estou com um ar miserável. É o chamado milagre da maternidade, acho eu. Mas é tudo lindo? É tudo maravilhoso? É tudo para cima de espectacular? Pois, não, não é. Não voltava atrás, já não quero uma vida sem Mateus e ainda não tive nenhum momento em que me desse vontade de começar a preencher a papelada para adopção, mas também não é tudo tão perfeito e cutchi-cutchi como pintam. É normal que o pós-gravidez traga com ele o baby blues, uma fase em que a mãe fica particularmente sensível, melancólica, triste e apreensiva. Não é tão grave nem tão intenso como a depressão pós-parto, mas é uma fase chata e que precisa de alguma atenção, sob pena de poder descambar para algo pior. Diz que tem a ver com o descontrolo hormonal típico desta fase e é uma coisa bastante comum. Há mães que sabem disto e lidam bem com a coisa, há outras que não. Mas eu acho, sinceramente, que todas as mães sentem sempre qualquer coisinha, apesar de o tentarem esconder. É difícil dizer em voz alta que não é tudo óptimo. E que às vezes nos sentimos cansadas. E emocionalmente esgotadas. E que gostávamos de ter outro tipo de apoio. E que nos sentimos mal com o corpo que ainda não voltou ao sítio. E que é difícil viver com esta responsabilidade que nos caiu nos braços e que é para a vida. E com um amor tão grande e tão diferente de tudo que chega a ser assustador. E o medo de se fazer merda. E a impotência perante aquele choro que não sabemos se é de fome, se é de sono, se é de dor, se é de manha. E que andamos de lágrima fácil, sempre pronta a saltar. É difícil para as mães dizerem isto. Afinal, toda a gente nos vende esta fase como a melhor da nossa vida, e ai quem que ouse abrir a boca para dizer o contrário. Supostamente isto vai passando, tem uma duração limitada. E ainda bem, porque não é bom viver com as hormonas descompensadas. Tive o meu primeiro momento de baby blues ainda na maternidade. Não derramei uma lágrima na cesariana, nem mesmo quando ele nasceu. Estava tão apalermada com aquilo tudo que nem me deu para chorar. Na primeira noite, ainda sob o efeito da anestesia e encantada com aquela coisinha mínima, fiquei só ali a olhar para ele. Mas na segunda noite, já com instrução das enfermeiras para me ir desenrascando sozinha, tive uma espécie de epifania. Foi quando me caiu a ficha. Era mãe e tinha de tomar conta daquele miúdo para sempre. Aquele miúdo que estava ali a berrar e a quem eu não sabia dar de mamar ou trocar uma fralda. Chorei, chorei, chorei e chorei, numa espécie de "mas o que é que eu fui fazer à minha vida? Eu sou uma criança, como é que achei que era boa ideia ter um filho? E agora, como é que vou tomar conta dele? Como é que vou garantir que nada de mal lhe acontece, se eu mal sei tomar conta de mim?". Esta noção de responsabilidade e protecção é tramada. Ultrapassa-nos, é mais forte do que nós. Sabemos, instintivamente, que aquele pequeno ser é a coisa mais importante da nossa vida e que estaremos dispostas à andar à porrada com o mundo inteiro para o proteger. Que ninguém se meta à nossa frente. Mas é estranho e não deixa de ser um contra-senso, porque esta garra também vem acompanhada de algum medo. Não voltei a chorar depois dessa noite (quer dizer, voltei, quando alguém me disse uma coisa muito pouco simpática sobre a minha condição física e que as minhas hormonas não me permitiram encarar com leveza nem responder à altura), mas sinto-me, sem dúvida, mais melancólica, sensível e insegura. Logo eu, pequeno cubo de gelo andante. Continuo a ter aqueles momentos em que baixa em mim a consciência da maternidade , em que não sei se conseguirei dar conta do recado, em que percebo que a vida mudou e que a liberdade de outrora já era. Ganham-se outras coisas, sem dúvida muito melhores, mas caraças, uma pessoa precisa de tempo para se habituar à nova realidade. O apetite também anda pelas horas da morte. No fim da gravidez apetecia-me comer o mundo, agora sou capaz de estar um dia inteiro só com uns cereais no estômago. Parece que estou sempre a abarrotar.

 

O papel do pai também é importante nesta fase. Dá jeito termos alguém ao nosso lado que perceba a montanha-russa emocional em que estamos metidas, que nos vá dizendo umas coisas simpáticas e que nos tranquilize. Eu tenho um marido muito competente e muito prático, faz de tudo com o miúdo e trata cólicas como ninguém, mas depois tem ali um certo défice emocional muito típico do sexo masculino. Está sempre tudo bem, tudo se há-de arranjar, e às vezes dava jeito mais emoção que pragmatismo. Enfim, é o que temos. Por isso, recém-mamãs deste meu País, se quiserem desabafar as vossas angústias, sintam-se em casa. Mi caixa de comentários es tu caixa de comentários.

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publicado às 18:23

Aaaaai, as noites

por A Pipoca Mais Doce, em 21.08.13

Por cá tivemos direito a duas ou três noites do demónio. O miúdo continua um paz de alma durante o dia, come e dorme, mas à noite transforma-se e baixa nele um qualquer espírito maligno que o faz berrar como se estivesse a ser espancado. Ou melhor, fazia, porque a coisa acalmou entretanto. O problema era o chamado "sindrome da segunda metade da noite". Até ao biberão da meia-noite/uma corria tudo na paz dos anjos. O problema era quando acordava para o biberão das 3/4 da matina. Fazíamos a rotina de sempre: quem estava de turno nessa noite tirava-o do berço, levava-o para o quarto dele, mudava a fralda e dava o biberão. Mas e depois, quem é que o calava? Começava uma ronda de berraria que, nas noites mais dramáticas, durava quatro ou cinco horas. É que nada o sossegava. Swaddling, white noite,  colo, trinta e sete mil posições, massagens, eu sei lá. A única coisinha que o acalmava era a chucha, mas deixava-a cair ao fim de 24 segundos, por isso lá recomeçava o berreiro. Estava a começar a ser rotina só voltar a adormecer lá pelas nove ou dez da manhã. Ou seja, ninguém dormia. Ao terceiro ou quatro dia, recorremos à Constança, do Espaço Cegonha, mulher que domina o sono da criançada, ao melhor estilo encantadora de bebés. E foi tiro e queda. Logo nessa noite pusemos em prática as dicas que no deu e, até ver, tem resultado. Basicamente, quando ele acorda a meio da noite com fome, temos de fazer tudo com a máxima tranquilidade e sossego para não o estimular muito e para o manter semi-adormecido. Já não o levamos para o quarto dele para lhe dar o biberão, damos no nosso quarto, às escuras (só com uma luzinha de presença) e só lhe mudamos a fralda se tiver cocó. Depois de arrotar, damos-lhe 15 minutos de colo (até entrar em sono profundo) e devolvemo-lo à cama dele. Tem resultado. Fica a dormir até ao biberão seguinte, às oito ou nove da manhã. O nosso problema era mesmo estar a agitá-lo  a meio da noite com a mudança de quarto, o acender de luzes, etc e tal. E depois só piorávamos a coisa quando víamos que ele não se calava e começávamos a tentar tudo e mais alguma coisa. Em vez de adormecer, só o estávamos a enervar mais com toda aquela informação. Enfim. Há já várias noites que a paz reina no lar. Agora já só sonho com aquela fase em que ele se vai aguentar seis ou sete horas sem reclamar comida. Aí sim, estaremos perto do paraísol

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publicado às 09:22

AVENTuras da Mamã #9

por A Pipoca Mais Doce, em 20.08.13




Ataque às bactérias!

 

Entre muitas outras coisas, uma pessoa percebe que é mãe quando a bancada da cozinha, outrora livre e reluzente, de repente se vê ocupada por filas de biberões, latas de leite em pó, chupetas e todo um monte de coisas ligadas ao universo infantil. É a vida. Com a chegada de um filho cedemos em muitas coisas, a bancada da cozinha é só uma delas. A verdade é que temos de ter tudo à mão de semear, tamanha a quantidade de vezes por dia que esta pequena lontra tem de ser alimentada. Apesar de comer de 3 em 3 horas (às vezes, na loucura, de 4 em 4), parece que estou sempre de biberão em riste, pronta a calar o choro agudo do miúdo (é um grande fofinho, mas quando abre a goela não há quem aguente). A minha vida é isto: prepara biberão, dá biberão, põe a arrotar, adormece, prepara biberão, dá biberão, põe a arrotar, adormece. E assim sucessivamente, muiiiiiiiiitas e muitas vezes ao longo do dia. Aaaaah, e esqueci-me de uma parte importante do processo: esterilizar biberões. É chato, mas tem de ser. Sei que há quem salte esta parte, quem pense que o que não mata engorda, que antigamente não havia mariquices deste género e os miúdos criavam-se, mas eu acho que com estas coisas não se brincam. Os bebés têm um sistema imunitário fraquinho, e até que fique mais desenvolvido convém esterilizar biberões e chupetas, que as bactérias andam aí. O processo só não é mais penoso porque temos um esterilizador para cima de espectacular. Há quem faça a coisa à antiga, com água a ferver numa panela, mas já ouvi vários casos que correram mal, com os biberões a acabarem derretidos e perdidos para todo o sempre no fundo da panela. Para mim isto não dava. Para além de demorar uma vida, sou pessoa que tem pavor a água a escaldar, começo logo a antever todo um rol de desgraças. Cá por casa estamos muito contentes com o esterilizador 3 em 1 eléctrico da AVENT, que tem espaço para uma data de biberões de tamanhos diferentes, e ainda tem um compartimento à parte para peças mais pequenas, como as chuchas. É só atirar tudo lá para dentro et voilá! Em seis minutinhos está tudo pronto a usar. 

 

 

(a cozinha cá de casa)

 

Uma outra opção, perfeita para quando se vai de viagem, são os saquinhos esterilizadores. Já usámos quando fomos de fim-de-semana com o miúdo e são, de, facto, muito úteis. Não ocupam espaço e basta pôr o biberão no saco e levar ao microondas durante um minuto e meio. Uma embalagem inclui 5 sacos de esterilização para microondas e cada um deste pode ser utilizado, no mínimo, 20 vezes. Mais prático é impossível!

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publicado às 15:11

Passatempo Philps AVENT: o resultado

por A Pipoca Mais Doce, em 14.08.13

Peço muiiiiiiita desculpa pela demora na publicação dos resultados do passatempo Philips AVENT, mas houve mesmo muitas (e boas participações) e não foi nada, nada fácil chegarmos aos nomes dos vencedores. Mas pronto, já sabemos quem são os quatro grandes sortudos que vão levar para casa um belíssimo conjunto de biberões AVENT. Muito obrigada a todos e ficam as participações vencedoras (agradeço que enviem um mail com os vossos dados para apipocamaisdois@gmail.com):

 

"Bebé  sem alimentação

Mãe sem quietação

Sou eu assim sem você

 

Mãe melancólica

Ines com cólica

Sou seu assim sem você

 

Por que é que tem de ser assim

O meu desejo de ter um avent não tem fim

Eu quero mamar a todo instante

Sem cólicas a darem cabo de mim!

 

Avent! Sou a Inês e preciso de ti nesta minha AVENTura quase, quase a começar!!

 PS -  a minha mãe é marinheira de primeira viagem e, por isso... é urgente!!!!!

 

Carla Carvalho

 

 

"Para o melhor à minha filha oferecer

Produtos Avent são essenciais

É o melhor que uma mãe pode ter

Em tudo são os ideias

 

Na falta de leite materno

Ou para uma necessidade

O laço entre mãe e filho é eterno

Há que precaver para uma eventualidade

 

Acompanham no seu crescimento

Para o leite, a água ou o sumo

Adequados para o seu desenvolvimento

E a chupeta para o sono nocturno

 

Gostaria muito de os ganhar

Para compor o enxoval

Será que o pequeno Mateus

à minha filha os vai dar?" 

 

Márcia Patrício

 

Porque o meu bebé precisa do conjunto de biberões Avent?

 

Eu sou uma futura mamã muito descontraída

Gostava de não recorrer ao biberão

E contar apenas com o que a natureza me deu

Mas e se me sair um comilão?

 

Um bebé que queira um complemento

Na sua refeição principal

De repente fico num tormento

Só porque não tenho um biberão?

 

Antes de ficar desprevenida

Um plano B tenho de garantir

Senhores simpáticos da Avent

Um dos vossos conjuntos cá para casa pode vir! 

 

Grávida de 4 meses a passar para os 5 :) Se o baby sair aos pais vai ser mesmo um pequeno aspirador de leite!

 

Filipa Domingos

 

" Olá, eu sou a Clarisse, ainda estou na barriga da minha mamã, e preciso mesmo, mesmo mesmo do KIT de biberões Avent, porque não vou trocar o peito da minha mamã por um biberão qualquer! OBRIGADA PIPOCA!" :)

 

Luís Beltrão

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publicado às 14:03

AVENTuras da Mamã #8

por A Pipoca Mais Doce, em 13.08.13



A escolha do pediatra

 

A escolha do pediatra era mais uma daquelas coisas que gostávamos de ter tido tempo de decidir antes de o Mateus vir ao mundo. Queríamos ter pesquisado com alguma calma, marcar a primeira consulta atempadamente, etc e tal. Como não deu para nada disso, quando o miúdo nasceu percebemos que tínhamos de nos virar. E depressinha. Avisaram-nos que a primeira consulta devia ser até aos dez dias de vida, só para checar se estava tudo ok, fazer o planeamento das vacinas, etc e tal. Como estamos em época de férias, não conseguimos marcar com nenhum dos médicos que nos tinham recomendado, por isso arriscámos uma pediatra ao calhas num hospital privado, com a ideia de depois escolhermos o definitivo. Acabámos por simpatizar com a médica que nos calhou em sorte, uma daquelas que explicam tudo pacientemente, que não atendem as pessoas a despachar. A verdade é que, nessa primeira consulta, tinha o miúdo uns 8 ou 9 dias, eu ainda não tinha grandes perguntas. Agora, ao fim de três semanas, já percebi que tenho de apontar num papelinho tudo o que quero perguntar na próxima consulta (dúvidas, dúvidas, dúvidas).

 

Na escolha de um pediatra acho que há alguns factores a ter em conta. A saber:

- A experiência. Eu sei que é um requisito básico, mas pronto. É sempre bom ouvir a opinião de amigos que já sejam pais e que possam indicar alguns nomes de confiança;

  • A localização. Se só tiver consultório a 53 km de casa é capaz de não dar muito jeito;
  • Que trabalhe num hospital (preferencialmente público) para além do seu consultório;
  • Que seja de marcação fácil. Se for um daqueles super requisitados que só têm vaga a cada oito meses é para esquecer;
  • Que não chegue duas horas atrasado em cada consulta;
  • Que atenda o telemóvel e que responda a mails e a mensagens. Dentro, claro, dos limites do normal e sem os habituais abusos por parte dos pacientes. Eu sou o oposto. Odeio estar a chatear pessoas, odeio estar a ligar. Eu sei que os médicos (também) estão lá para isso, mas custa-me mesmo. Ainda não chateei esta pediatra uma única vez, também porque ainda não houve assim nenhuma situação de grande urgência. Tenho exposto as minhas dúvidas a uma amiga pediatra, mas tento mesmo não abusar. Há dias em que me apetece ligar-lhe umas sete vezes, mas sou pessoa que se controla;
  • Que seja afável (não me dou bem com pessoas trombudas e que nunca se riem de uma piada), atento, interessado mas, ao mesmo tempo, descontraído. Para stressadinha das doenças basto eu;
  • Que não desvalorize as nossas dúvidas e não responda sempre “isso é normal”. Gosto de perceber os porquês. Também convém que não seja fundamentalista em relação a nenhum assunto;
  • Já agora, que trabalhe com o nosso seguro de saúde;

 

Basicamente, acho que é isto. Uma amiga sugeriu-me que consultasse o pediatra da filha dela, um daqueles conhecidos e com livros publicados, e apesar de ter a melhor das impressões dele tenho medo que nunca tenha tempo para nada e que se perca no meio de mil afazeres. Acho que vamos marcar uma consulta só para ver que tal. Pode ser que o Mati simpatize com ele. =)

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publicado às 11:26

Projecto Chicco Dá a Vida

por A Pipoca Mais Doce, em 08.08.13
Gosto de marcas que têm uma componente social activa e que se envolvem em causas dignas, e a Chicco é uma dessas marcas. Pelo sétimo ano consecutivo, está de volta o projecto Chicco Dá Vida, uma campanha de responsabilidade social que doará 1% das receitas obtidas nas vendas em todas as lojas do País entre Julho e Setembro. Todos os anos a receita reverte a favor de um hospital nacional. Este ano, a escolha recaiu sobre a Unidade de Neonatologia do Hospital de Aveiro. 
O principal objectivo desta campanha é garantir o bem- estar de todas as crianças, criando as condições básicas para o seu desenvolvimento saudável desde o primeiro dia de vida. Assim, todos os anos o projecto Chicco Dá Vida equipa uma unidade de neonatologia com as mais recentes tecnologias, o que permite aumentar o número de vagas e melhorar substancialmente as condições de cada parto. Depois de Porto, Lisboa, Coimbra, Faro e Gaia, agora é a vez de Aveiro.

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publicado às 10:55

A cesariana (caixa de Pandora #2)

por A Pipoca Mais Doce, em 07.08.13

Depois da amamentação Vs. biberão, o outro grande tema quente da maternidade é, sem dúvida, o parto natural Vs. cesariana. A esta hora, já as defensoras do parto natural estão a trepar paredes por eu considerar que se pode, sequer, pôr uma alternativa à saída do bebé pelo pipi, mas a verdade é que, goste-se ou não, essa alternativa existe. Logo num dos meus primeiros textos neste blog, escrevi que a decisão final sobre o tipo de parto caberia sempre ao Mateus, mas que lá beeeeem no fundinho eu desejava que tivesse de ser uma cesariana. Sou maricas, o que é que querem? Não seria eu a fazer essa escolha de forma voluntária, mas tinha essa preferência. Basicamente, deixei tudo nas mãos da criança. Se ela quisesse cesariana, seria cesariana, se ela quisesse parto natural, seria parto natural. Às 20 semanas o miúdo já estava sentadinho. Às 26 escrevi aqui que a médica disse que, tendo em conta a posição, era muito difícil que ele ainda desse a volta, e muita gente comentou a dizer que era uma precipitação, que ele ainda tinha imenso tempo e imenso espaço, que a médica não devia ter dito aquilo... Bem, a verdade é que o miúdo não deu mesmo a volta e nunca daria (tendo em conta algumas particularidades que se vieram a descobrir depois, aquando do parto).

 

Na última consulta, em Julho, lá se marcou a cesariana para as 39 semanas (seria a 15 de Agosto). Quando as águas rebentaram e fui para a maternidade, não havia qualquer dúvida que teria de ser uma cesariana. Só de olhar para o formato da minha barriga percebia-se logo (o miúdo estava todo encaixado à direita), mas uma ecografia de última hora confirmou a posição e lá fomos nós para o bloco. Sinceramente, acho que não fiquei muito nervosa, mesmo quando me disseram que o pai não podia assistir. É um bocadinho duro entrar naquela sala sozinha, à espera do que está para vir, sobretudo quando foi tudo tão precipitado e a correr, mas naquele momento eu estava mais preocupada com o facto de estar prestes a ter uma criança prematura e não saber em que estado estaria.

 

A epidural foi uma maravilha, zero dor, zero desconforto. É mais esquisito quando começamos a deixar de sentir o corpo. No meu caso, não cheguei a ter uma única contracção, mas para quem já entra ali a ganir de dores a epidural deve ser assim uma espécie de chegada ao paraíso. Depois... foi tudo muito rápido. Lembro-me que houve ali um momento, quando a coisa estava prestes a começar, que eu pensei "ok, não quero mais brincar a isto, vamos todos para casa, o puto fica onde está e não se fala mais no assunto, amigos como sempre". Não é muito fácil estar ali a pensar que estão prestes a cortar-nos a barriga e a tirar de lá um puto, mas ainda estava eu embrenhada nestes pensamentos maricas quando oiço a minha médica a perguntar "a pediatra está a postos para receber o Mateus?". Oiiiiiii? Como assim, receber o Mateus? Pois é, eu à espera que a cesariana começasse e afinal o miúdo já estava cá fora.  Foi mesmo muito rápido, não senti rigorosamente nada.

 

A parte mais chata foi depois, na hora de voltar a arrumar a casa, ou seja, meter tudo no sítio. Lembro-me de sentir que me estavam a remexer e começar a ficar muito zonza. Confesso, nessa altura achei que ia patinar, mas lá me enfiaram mais qualquer coisinha para o soro e aquilo passou. Tremia que nem varas verdes, um misto de nervos com o efeito da anestesia. Se o processo todo demorou meia hora foi muito. Quando me levaram para o recobro ia bastante bem dispostinha, fartei-me de tirar fotos ao miúdo, enviei mensagens, telefonei aos meus pais. Depois, aos poucos, o efeito da anestesia foi passando e comecei a sentir uma dorzinha na costura da cesariana. Pensei "pronto, é agora, vai começar a tortura". A verdade é que me contaram histórias tão negras das cesarianas e dos pós-parto das mesmas que eu estava à espera de um verdadeiro inferno. Inferno esse que nunca chegou.

 

Não sejamos inocentes, a coisa dói. Custa levantar, custa dobrar, custa rir, custa andar, mas talvez por ter as expectativas tão lá em baixo, nunca me chegou a doer tanto como eu estava à espera. A primeira vez que nos levantamos é má, é um facto. Apetece voltar para a cama e não sair de lá durante um ano. Mas depois, sinceramente, acho que é sempre a melhorar. Tive o bebe às dez e tal da noite e na manhã seguinte já estava a tomar banho sozinha, em pé, coisa que eu achei impossível. As enfermeiras insistiram sempre imenso para que me levantasse e andasse pelo quarto, e acho que isso ajuda bastante. Já tinha ouvido dizer que o segundo dia era pior do que o primeiro, porque já não havia restos de anestesia e aí é que doía a sério, mas não. Tudo tranquilo.

 

Quando vim para casa, ao fim de quatro dias, já me mexia bastante bem e fazia tudo com o puto. Entretanto, comecei a pensar que se aproximava a data de tirar os agrafos da costura e toda eu tremia perante essa ideia. Convenhamos, agrafos na barriga não é uma coisa fixe. Toda a gente me dizia que não doía nada, que nem ia sentir, mas eu estava com mais medo disso do que da própria da cesariana. No dia marcado fui para a médica com uma camada de nervos em cima, a antecipar toda a dor que ia sentir mas... nada. Houve um ou outro agrafo que fez uma ligeira impressãozita, mas os restantes nem senti. Agora, três semanas depois do parto, posso dizer que superei com sucesso a missão cesariana. Pontualmente, tenho uma dorzita ou outra na costura (que passo a vida a besuntar com um gel que a médica receitou), mas já saio de casa, já conduzi, faço a minha vidinha normal. Ok, tento não fazer esforços e ainda não posso fazer actividade física, mas de resto tudo ok.

 

Olhando para trás, para todo o processo, o que mais me custou foi picarem-me para pôr o soro (ODEIO) e foi a apalpação da barriga que me fizeram várias vezes depois do parto (uiiii, aí sim, ia trepando paredes). De resto, acho que superei com sucesso a experiência da cesariana. Se vier a ter mais filhos, é quase 100% seguro que voltará a ser uma cesariana, tendo em conta as tais particularidades que me descobriram nas entranhas. Criança minha dificilmente conseguirá ter espaço para dar a volta lá dentro, por isso não terá outro remédio que não vir ao mundo através de cesariana. Sinceramente, não é coisa que me chateie. Nunca tive o sonho do parto natural e, tendo em conta o meu nível de tolerância à dor (que é mais ou menos zero), até é melhor assim.

 

 

Estou com isto a fazer a defesa das cesarianas em vez dos partos naturais? Não, meus amigos, não estou. Não comecem já a vir para aqui dizer que eu estou a influenciar as pessoas (como fizeram quando eu contei a minha experiência sobre a amamentação), e que quero que todas as crianças do mundo nasçam através de cesarianas. Nada disso. Contei apenas o meu caso que, contrariamente ao que a maioria das pessoas relata, correu bastante bem. E acho importante contar episódios que não envolvem um mês de cama com dores do demónio. Cada qual sabe de si e da criança que traz na barriga. Eu e muitas outras pessoas tivemos de fazer uma cesariana por não haver outra maneira de arrancar o puto de lá de dentro, mas não me oponho nada a quem queira fazer uma cesariana só porque sim. Há quem ache isso esquisito e anti-natura. Eu também acho esquisito que haja quem queira fazer um parto natural sem epidural, mas lá está, são escolhas.

 

E, é óbvio, quem opta voluntariamente por uma cesariana sabe ao que vai, do mesmo modo que quem opta por um parto natural também sabe ao que vai. Sempre que uma mulher diz que vai fazer uma cesariana salta sempre alguém de um canto qualquer a dizer "mas tu sabes os riscos? Estás devidamente informada? Sabes que é uma operação?". Sim, sim, sim, qualquer pessoa minimamente consciente e informada sabe isso tudo, sabe que há riscos envolvidos, sabe que se trata de uma intervenção cirúrgica, sabe que há coisas que podem correr mal (mais não seja porque tem de assinar um termo de responsabiidade onde vem tudo descrito). Mas num parto normal também muita coisa pode correr mal, também não são tudo rosas. Há cesarianas que correm bem, outras nem por isso, há partos naturais que correm bem, outros nem por isso.  

 

Posto isto, e uma vez mais, que cada pessoa decida em consciência e tendo em conta o que considera melhor para o bebé e para si mesma. Tão simples quanto isso. =)

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publicado às 14:15

AVENTuras da Mamã #7

por A Pipoca Mais Doce, em 05.08.13



A mala para a maternidade 

 

 Quando os livros sobre bebés nos dizem que a mala para a maternidade deve ser preparada com antecedência, a coisa deve ser levada a sério. Em primeiro lugar, porque o crescimento da barriga é proporcionalmente inverso à vontade de fazer coisas, de andar às compras, de perder tempo em arrumações. Em segundo, porque uma pessoa nunca sabe quando é que a criancinha que habita em nós não se lembra de vir ao mundo mais cedo do que o esperado (ponham os olhos em mim). Foi assim que, para aí às 33 semanas, lá ganhei coragem para fazer a mala da maternidade. Digo “ganhar coragem” porque detesto fazer malas, independentemente da ocasião. E, neste caso, não foi diferente. Comecei por fazer a mala do miúdo, porque sempre me pareceu mais divertido, mas desisti na primeira tentativa. É muita responsabilidade. Escolher as primeiras roupas que alguém vai vestir é um peso muito grande na vida de uma pessoa. São as primeiras roupas com que ele vai ser visto, as primeiras roupas com que vai ser fotografado, e eu não queria que um dia o miúdo visse as imagens e me dissesse “mas o que é que te passou pela cabeça para me enfiares neste babygrow, hã????    Estavas bêbada?”. Dramas estilísticos à parte, a escolha da roupa é mesmo complicada. Consultei várias listas, mas todas eram diferentes no que dizia respeito à quantidade e ao tipo de roupa a levar. Fiz a mala naquela semana em que estavam para aí 50 graus em Lisboa e acho que isso influenciou as escolhas. Há quem diga que os bebés têm muito frio, há quem diga que têm muito calor, há quem diga que vestem o mesmo do que nós, há quem diga que precisam sempre de mais uma peça do que nós... enfim, teorias não faltam. No final, acabei por levar seis  conjuntos (dois por dia), compostos por coisas tão diferentes como cueiros, babygrows, fofos ou conjuntos de duas peças. Tinha uma bolsinha de pano toda bonita para a primeira roupa, mas a restante foi enfiada naqueles saquinhos de congelação, um para cada muda de roupa. Nada giros mas muito práticos. Quando a enfermeira na maternidade me pediu a primeira roupa, passei-lhe para a mão um conjuntinho da Natura Pura que o meu homem me tinha oferecido nos anos e que ficou logo decidido que seria a primeira coisa que o Mateus iria usar. Era um babygrow em algodão, de manga comprida e umas calcinhas e eu achei que estava perfeito, até a enfermeira me dizer “ok, isto é o interior, então e o resto?”. O resto??? Como assim, o resto? Achei que aquilo era mais do que suficiente. Felizmente, como mulher prevenida que sou, para além dos seis conjuntos pedidos levei um saquinho extra com mais umas peças, coisas mais quentes que não sabia se teriam utilidade ou não, e foi isso que me safou. Mas, claro, percebi logo que o resto das escolhas que tinha feito eram infelizes (esqueçam lá os fofos e as coisas muito giras mas nada práticas para aqueles primeiros dias), e no dia seguinte tive de pedir ao homem que me trouxesse mais coisas de casa.

 

Para além da roupa, havia todo um conjunto de coisas que enfiei na mala, sobretudo por não saber se estavam ou não incluídas na maternidade. Achei melhor não arriscar e levei tudo:

  • Fraldas para recém-nascido (umas oito por dia) e resguardos (muito úteis)
  • Fraldas de pano
  • Produtos de higiene para o bebé (toalhitas, produtos de banho, creme de corpo, pomada para o rabo, escova, lima de papel para as unhas, soro fisiológico, compressas);
  • Toalha de banho;
  • Mantinha;
  • Chupetas (levei duas ou três, de materiais diferentes. Para quem quer dar de mamar as opiniões sobre o uso de chupetas não é consensual)
  • Biberões (os da Avent, com o sistema anti-cólicas)
  • Gorrinhos (levei três, mas só usou um, logo na primeira noite)
  • Meias

 

Basicamente, acho que foi isto. Já a minha mala, só preparei no dia, quando rebentaram as águas e percebi que tinha de juntar as tralhas rapidamente. Eis a lista do que levei:

 

  • Três camisas de dormir. É coisa que nunca uso, mas aproveitei os saldos para comprar umas engraçadas. Como achava que não ia dar de mamar, não me preocupei com as aberturas e só uma delas é que tinha botões à frente. Para a próxima já sei;
  • Roupão de Verão;
  • Havaianas;
  • Produtos de higiene (alguns hospitais têm, outros não, mas acho sempre mais agradável termos os nossos);
  • Alguma maquilhagem. Não que haja muita paciência para grandes pinturas depois do parto, mas é sempre bom para receber as visitas com outra cara e para nós próprias nos sentirmos menos alforrecas. Levei um anti-olheiras, um pó bronzeador e uma máscara de pestanas, foi mais do que suficiente;
  • Cuecas descartáveis (dão um jeitaço, mas não são muito fáceis de encontrar, esgotam com alguma facilidade);
  • Pensos higiénicos (há uns próprios para o pós-parto, maiores do que os normais);
  • Todos os exames e análises feitos durante a gravidez;
  • Máquina fotográfica devidamente carregada e com o cartão de memória livre (tratem disto com tempo!);
  • Roupa para sair da maternidade (por acaso esqueci-me disto, teve de ser o homem a levar-me depois, até porque a roupa com que entrei estava absolutamente imprópria para consumo. Levem qualquer coisa mais larguita, porque é bastante provável que ainda não se consigam enfiar na roupa de pré-gravidez);
  • Objectos afectivos. No curso de preparação para o parto disseram-nos que  podia ser bom estarmos rodeadas de coisas que nos causassem conforto, por isso levei a minha imagem da Nossa Senhora de Fátima, que anda sempre comigo, e a minha zebra de peluche de estimação;
  • Revistas (uma companhia maravilhosa nas horas mortas)
  • Carregador de telemóvel

 

À excepção da roupa para sair da maternidade, consegui enfiar tudo isto num saco em poucos minutos. Fiquei espantada com a minha própria eficiência estando sob pressão. Mas, de facto, o ideal é preparar as coisas atempadamente, porque podem não conseguir orientar-se com o efeito surpresa!


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publicado às 21:45

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