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O fim da coceira?

por A Pipoca Mais Doce, em 30.06.14

Depois deste meu post, em que falava dos ataques de coceira do Mateus, várias leitoras sugeriram que ele poderia ter pele atópica. Não me admira, dado que o seu rico paizinho é um poço de asmas e alergias. Em chegando a Primavera fica à beira da morte, parece um gato em esforço. Como o Mateus só vai ao pediatra quando fizer um ano, achei que não se justificava estar a correr para o médico com ele por uma coisa destas, por isso mudei-lhe só o creme. O pediatra aprovou, e então passámos do Mustela normal para o Mustela Stelatopia. Partiu-me o coração, porque adoro o Mustela e o cheirinho a Mustela. Este não tem qualquer aroma, é um creme específico para peles secas e sensíveis, mas a verdade é que tem dado resultado. Comecei a aplicar duas vezes por dia e os acessos de comichão praticamente acabaram. Agora resta-me vingar no perfume que lhe ponho roupa, pulverizo-o com Musti. Não há nada a fazer, não há cheiro como aquele. 

 

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publicado às 00:23

Para a frente é que é o caminho!

por A Pipoca Mais Doce, em 24.06.14

O Mateus começou a gatinhar ontem. Até aqui arrastava-se para trás e era só. Achei que já não ia gatinhar, mas de repente começou a posicionar-se. Joelhos no chão, rabo no ar, e assim ficava. Ele desconfiava que aquilo devia dar em alguma coisa, só ainda não tinha percebido o processo todo, aquela coisa de pôr um joelho à frente do outro. Mas já percebeu. Ontem estava com ele na cama e lá começou ele a gatinhar atrás de uma coisa qualquer. Ainda meio tremido, meio bamboleante, mas ao menos já não se arrasta para trás. Percebeu que para a frente é que é o caminho. Também já consegue agarrar-se a coisas (a mesas, à banheira) e pôr-se de pé. E, com isto, acaba o meu sossego. Adeus Mateus querido e sossegadinho, olá pequeno texugo terrorista pronto a percorrer a casa toda. À conta disto, já tivemos de fazer algumas mudanças. Nomeadamente, baixar o estrado da cama dele, levar um parque para casa dos avós (aquela coisa amorosa da mantinha no chão já não chega, é preciso um ambiente mais controlado) e mudar também a cama que lá temos para quando o Mateus lá fica. Tínhamos o berço de viagem da Chicco, que é uma maravilha e ele ainda lá cabe perfeitamente, mas é baixo, e eu tenho medo que a lontrinha se lembre de se atirar de cabeça. Posto isto, entrou em acção a cama Easy Sleep, também da Chicco, e que também vai servir de cama para levar para as férias.

 

O próximo passo é começar a almofadar a casa toda para evitar cabeças partidas, narizes arranhados e nódoas negras variadas. Ninguém disse que isto era fácil. 

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publicado às 23:18

Ah ah ah ah ah!

por A Pipoca Mais Doce, em 23.06.14

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publicado às 12:37

Temos pena, Mateus, não te vais safar da sopa.

por A Pipoca Mais Doce, em 21.06.14

Há umas semanas andou por aí a circular uma entrevista dada pelo pediatra Carlos Gonzalez. Já tinha ouvido falar do senhor, meio mundo me recomendou que lesse o Bésame Mucho. Ainda bem que não li, tenho para mim que ia desistir à terceira página, quando começasse a ler as teorias fantásticas que ele tem sobre o mundo das crianças. Quem me chamou a atenção para a entrevista foi o meu homem. "Leste a entrevista deste pediatra? Ele diz que não devemos obrigar as crianças a comerem o que não gostam!". Pronto, não foi preciso dizer mais nada, percebi logo que não nos íamos entender. Mas fui ler a entrevista toda, só mesmo para confirmar que nisto de educar uma criança há teorias para todos os gostos, incluindo a teoria do "eles que façam o que quiserem, coitadinhos, são crianças". E claro que o meu homem se reviu numa data de coisas, porque se há pessoa que faz tudo para não ter de comprar uma briga com os filhos (mais com o mais velho, que o mais novo ainda não opina sobre nada), essa pessoa é o meu homem. Muito haveria para dizer sobre as teorias desenvolvidas pelo Gonzalez, mas podemos só focar-nos nas que versam sobre a alimentação. Ele acha que não devemos obrigar os miúdos a comer o que não gostam, nomeadamente fruta, sopa ou legumes. Vão ficar traumatizados e vão odiar essas coisas para sempre. Importante, importante é que eles comam isso ao longo da vida, e não apenas nos primeiros anos, por isso não vale a pena obrigá-los e fazer com que odeiem. Diz ele que podem não gostar agora, mas talvez gostem quando crescerem. Ah ah, boa piada. Isto faria tudo muito sentido se, pelo meio, o Carlos Gonzalez não se estivesse a esquecer de uma coisa chamada "discernimento". É claro que há coisas que eu como agora que não gostava em criança, mas não é porque de repente passei a gostar imenso. É porque sei que me fazem bem e que me fazem falta. Eu não acordei um dia a pensar que adorava brócolos e espinafres. Entre isso e um prato de batatas fritas, prefiro claramente a segunda opção. Mas, lá está, tenho discernimento suficiente para saber que os legumes são uma opção mais saudável. Discernimento esse que os miúdos não têm e, como tal, têm de ser obrigados. Por eles só comeriam hamburgers, lasanha, batatas fritas, gomas e Doritos. E, segundo o Carlos Gonzalez, não faz mal nenhum, porque um dia eles vão descobrir que adoram couves de Bruxelas. Mas e até lá? Até eles perceberem isso não estarão já com um défice alimentar qualquer? Se chegarem aos 20 anos sem nunca terem comido peixe ou legumes isso será bom para eles? Pessoalmente, não acredito nisso. E, pela parte que me toca, o Mateus vai ser obrigado a comer sopa, e fruta, e peixe e legumes. Temos pena, é a vida, venham de lá as birras que eu estou pronta. É o que eu acho que é melhor para ele, por isso é assim que vai ser. E, assim de repente, alguém acabou num psicólogo por os pais os terem obrigado a comer coisas que odiavam? Não me parece. Para mim, teorias deste género servem apenas para desresponsabilizar os pais e aliviar-lhes as culpas. Do género "ahhhh, não vou obrigar o meu Franciscinho a comer o creme de cenoura, o pediatra estrangeiro diz que não é preciso, depois aos 25 anos logo trata disso". A estrutura familiar existe para alguma coisa, isto não foi desenvolvido assim à balda. Os pais são pais, não são os melhores amigos. Compete-lhes fazer uma data de coisas chatas, compete-lhes ser os maus da fita uma data de vezes, mas educar é isso mesmo, não é dizer sempre que sim, não é deixar o poder e a vontade na mão de pequenos seres que têm tudo para virar monstrinhos manientos e manipuladores. Temos pena, Mateus, não te vais safar da sopa.

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publicado às 22:23

Mateus nadador

por A Pipoca Mais Doce, em 21.06.14

Há uma vida que ando para inscrever o Mateus na natação (ou melhor, na Introdução ao Meio Aquático) mas tenho vindo a adiar a decisão, mais por preguiça do que por outra coisa. Já falei com o pediatra sobre o assunto e ele não se opôs, ressalvando sempre que isto não faz com que os bebés aprendam a nadar, competência que só conseguem adquirir minimamente a partir dos três anos. Ou seja, podemos levá-lo para a natação, mas não podemos relaxar um segundo e achar que ele se safa se o deixarmos sozinho, porque não safa. Nestes dias que temos passado aqui no Vimeiro temos ido todos os dias à piscina interior, e o Mateus adora. É capaz de estar uma hora de molho, connosco a transportá-lo de um lado para o outro. Chapinha, bate com os pés e se o sentamos na borda da piscina fecha imediatamente os olhos e atira-se lá para dentro. O instinto dos putos é tramado. Posto isto, penso que está apto para ir para as aulas. Vou inscrevê-lo no meu ginásio, o Clube VII, que assim fica tudo praticamente em casa.

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publicado às 12:12

Mateus real

por A Pipoca Mais Doce, em 19.06.14

De repente olhei para o Mateus e estava a fazer adeus para a televisão. No ecrã estavam os novos reis de Espanha a dizer adeus ao povo. Esperto o miúdo, a ver se saca uma das princesas. Por mim pode ser a Leonor, que a Sofia tem ar de ser levada da breca. Sou republicana, mas tolero ter uma nora princesa, vá.

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publicado às 23:59

Bons hábitos

por O Arrumadinho, em 10.06.14

Por mais livros e teorias de pediatras que leia há sempre coisas que me parecem verdadeiramente absurdas e outras simplesmente lugares comuns para quem é pai e sabe o que é ter de educar um filho. Acho que todos os pais já leram algumas dessas teorias e sairam-se apenas com um "hã, hã, pois, pois, se tivesses o meu filho em tua casa ias ver se dizias isso". 

 

A minha experiência de pai diz-me que o mais importante nos primeiros anos de vida das crianças é o exemplo, o exemplo vindo de quem eles mais admiram e idolatram: o pai e a mãe. Eles estão sempre a observar o que nós fazemos e a tentar repetir gestos, comportamentos, palavras que usamos, teorias que defendemos. Eles querem ser como nós, porque nós, para eles, somos uns super-heróis, somos as pessoas que os defendemos quando eles precisam, que lhes damos colo, amor e a segurança que eles precisam, e é isso que as crianças mais valorizam, desde bebés até quase ao início da adolescência. 

 

Nem sempre é fácil incutir hábitos bons nos miúdos e isso torna-se quase impossível se os estivermos a exigir às crianças e nós, adultos, não o fizermos. Não vale de muito dar-lhes a comer legumes, se nós, pais, temos o prato cheio de batatas fritas. Não faz grande sentido dizermos-lhes que têm de ler livros se eles nunca nos vêem a ler. 

 

Hoje de manhã fomos todos - pai, mãe, filho mais velho e bebé - para a zona de Belém fazer exercício. Primeiro, fiquei eu com as crianças enquanto a mãe foi correr 8 km. Emprestei o meu relógio de corrida ao meu filho mais velho e disse-lhe para tentar bater o recorde dele a correr 1 km (que era de 9 minutos, estabelecido na véspera). Só por ter o meu relógio no pulso ficou logo em êxtase. Começou a correr ali junto ao rio e eu fui atrás, a empurrar o carro do Mateus e em passo muito ligeiro de corrida. Pus-me ao lado dele e incentivei-o.

 

- Então, quanto é que já correste?

- 600 metros! Faltam 400.

- Então vá, força, agora é que tens de acelerar, vá.

 

E lá acelerou, rumo ao recorde. 

No final, fez 1 km em 7'36'' e ficou radiante. Não se calava com aquilo.

Hoje à tarde já voltou a perguntar-me quando é vai tentar voltar a bater o recorde, e quando é que podemos voltar a correr.

No fundo, o que ele está a querer fazer é a imitar o comportamento do pai, aquilo que ele vê o pai fazer, que é correr, mesmo que a motivação maior lhe possa parecer a de bater o tal recorde.

É esse o espírito que eu quero incutir no Mateus e no meu filho mais velho, o Henrique, o da vida saudável, do exercício, da boa condição física, que são coisas que me parecem ter passado para segundo plano na educação de muitas crianças. Mas, tal como disse antes, é muito mais fácil fazermos os miúdos seguirem um caminho que nós próprios, pais, trilhamos.

 

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publicado às 22:55

Mamã? A mamã sou eu!

por A Pipoca Mais Doce, em 10.06.14

A primeira palavra oficial do Mateus foi "papá". Pois, é verdade. Fui eu que o acartei durante oito meses, fui eu que engordei que nem um porco, fui eu que fui violentamente pontapeada, mas a primeira palavra foi "papá". Tanto tempo desperdiçado a sussurar-lhe "mamã, mamã, mamã" e ele sai-se com um "papá". Começou com um bá-bá-bá mas depois evoluiu para um "papá". Mas a semana passada, sem nada que o fizesse prever, disse "mamã". MAMÃ! Assim, dito de forma perfeita. MAMÃ! Sou eu! A mamã sou eu, caraças! E ele diz tão beeeeeeeeem, que espertinho (quando me começar a tornar numa daquelas mães que acham que os seus filhos são muitíssimo mais inteligentes do que os outros todos juntos vocês avisem, está bem?). Nem tudo são rosas. "Mamã" não é a palavra que ele diz assim que acorda. Nem é a palavra que diz quando o vou buscar à tarde a casa dos avós. Na maioria dos casos, ele usa o "mamã" quando está em apuros. Tipo, vira-se de barriga para baixo e não consegue voltar a sentar-se sozinho: mamãaaaaaaaaaa! Ponho-o na cama e não quer dormir: mamãaaaaaaaaaaaa! Não lhe apetece comer mais sopa: mamãaaaaaaaaaaaaaa! Não o deixo enfiar o meu telemóvel na boca: mamãaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Manhoso que só ele. Mas pronto, diz "mamã". E de cada vez que o diz eu fico absolutamente maravilha, e derretida e com vontade de o lambuzar com tantos beijos. Riqueza da sua mamã. Mamã! Já disse que sou eu a mamã?

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publicado às 12:14

Mateus em modo gato assanhado

por A Pipoca Mais Doce, em 09.06.14

O Mateus não pode apanhar-se sem roupa que começa imediatamente a coçar-se todo. Se lhe tiro a roupa para mudar a fralda ou para o enfiar no banho, começa a coceira. Ele é pernas, ele é barriga, ele é todo o sítio onde consegue chegar. Mas não é coçar-se assim ao de levezinho, é coçar-se até ficar todo arranhado e, pelo meio, ficar com umas quantas feridas. E não tem a ver com o tamanho das unhas, porque passamos a vida a cortá-las. Sacana do miúdo. Já dou por mim a tentar vesti-lo em tempo recorde, só para ele não ter tempo de se arranhar. Temo que a próxima vez que o levar ao pediatra ele ligue discretamente para a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens a dizer que andamos a maltratar a criança. Alguém por aí a sofrer do mesmo?

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publicado às 23:05

Ainda os livros

por A Pipoca Mais Doce, em 03.06.14

Há umas semanas recebi o livro/cd Cantar Juntos 1, com canções e rimas para crianças dos 0 aos 3 anos. Foi um dos livros de que nos falaram no workshop Brinca Bebé, do Centro do Bebé, já que cantar com os mais pequenos é uma boa forma de criar laços, para além de ser divertido. Eu não canto nada de jeito, com grande tristeza minha, mas é engraçado ver que o Mateus fica super atento e contente assim que lhe canto alguma coisa. Na maioria das vezes são coisas inventadas na altura, a propósito de qualquer coisa que estejamos a fazer. Tipo "o Mateus vai mudar a fraaaaaaalda, porque está muito mal-cheirosoooooooo". Ma bom, de volta ao Cantar Juntos. Este livro inclui canções e rimas tradicionais portuguesas, canções tradicionais infantis e canções de autor, e está dividido em sete pequenos capítulos, sendo que cada um deles está centrado num tema fundamental do desenvolvimento das crianças:

 

1- Cucu, estou aqui!

Sentir-se reconhecida como um ser único, desenvolvendo um sentido de pertença ao grupo;

 

2- Brincando juntos!

Viver momentos de comunicação lúdica e de expressão através do gesto e do movimento;

 

3- Olha o que eu consigo fazer!

Usufruir de brincadeiras que proporcionem a descoberta do corpo aumentando a consciência de si e valorizando as competências que vai conquistando;

 

4- E a seguir...o que vem lá?

Assegurar a presença de rotinas diárias e descobrir os ritmos próprios e os ritmos da vida, que a vão ajudando a orientar-se progressivamente no espaço e no tempo;

 

5- Como é o mundo?

Realizar experiências de descoberta e exploração do mundo que a rodeia, estimulando a sua imaginação e compreensão do mesmo;

 

6- Tudo mexe e sente!

Ser livre para contactar e comunicar toda a diversidade de sentimentos e emoções, sentindo-se confirmada e compreendida na sua experiência;

 

7- Que bom estar pertinho...

Ter a experiência do contacto fisico e de maior proximidade com os pais e cuidadores, de forma a sentir-se segura e a desenvolver um sentimento de confiança básica;

 

O Cantar Juntos é uma edição da Planeta Tangerina em parceria com o programa A PAR (Aprender em Parceria). O A PAR é um programa de educação parental/capacitação familiar, implementado em territórios desfavorecidos da área de Lisboa. Pretende envolver desde muito cedo os pais na educação das suas crianças (dos 0 aos seis anos), reduzindo os factores de risco, actuando ao nível da prevenção primária. A venda dos livros Cantar Juntos é uma das formas de sustentabilidade do A PAR. Podem encontrá-los em lojas como a FNAC, Fundação Calouste Gulbenkian, Loja das Nuvens, Ler Devagar, Almedina, Cabeçudos, etc. Para os mais crescidinhos (dos 3 aos 6) está também disponível o Cantar Juntos 2.

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publicado às 15:33

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