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Texto escrito a 25 de Janeiro de 2013:
Quando fiz a primeira ecografia estava grávida de seis semanas e meia e, basicamente, não se via grande coisa para além de um pontinho escuro a boiar algures no útero (dentro do útero é bom, fora do útero é que é mais chato!). Tinha sete milímetros, quase nada. A segunda eco foi duas semanas depois, e aí já se via mais qualquer coisinha. De sete, a criança passou para 17 mm e já era mais do que um pontinho. Pela primeira vez, ouvi o coração dele/a, que bate a 300 mil à hora. Como é que uma coisa de milímetros já tem um coração tão potente? Espectacular. Trouxe também a primeira "fotografia", para mais tarde recordar. Quando contei que tinha ido fazer a eco, pelo menos quatro pessoas perguntaram "oooooooh, choraste??????". Eh pá, calma lá. Aquilo é engraçado, e tal, mas não me deu para chorar. "Então mas não é assim uma grande emoção?". Eeeeer.... eh pá... é giro...e é bom sinal, quer dizer que está tudo a correr bem e que, pelo menos, o coração bate como deve ser, mas chorar... pois, chorar não. Aparentemente, não fui a única que não soltou uma lágrima (perguntei a várias amigas), mas fiquei a achar que se calhar vou ser uma mãe do piorzinho que há. Uma mãe que não chora ao ouvir o coração da criança pela primeira vez, só pode ser um cubo de gelo com pernas. Mas saí de lá e fui comprar-lhe uma roupita, para celebrar. Foi a primeira comprada por mim, por isso teve outro sabor. Foi nos saldos, mas pronto, a criança também nunca precisará de saber disso.