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Ontem estava em mais uma aula do curso de preparação para o parto, no Espaço Cegonha, e dei por mim a pensar no mesmo que a Leididi pensou. Mas para mim, mais do que o maravilhoso e intrincado processo de conseguir conceber uma criança (bolas, a coisa é mesmo complicada e muito bem feita), acho absolutamente fantástica a forma como o corpo se vai adaptando para o bebé lá poder viver durante uns meses. Se a natureza não fosse para lá de esperta, à medida que as criancinhas iam crescendo esmagavam-nos os órgãos todos e... puuufffff... lá íamos nós desta para melhor. Mas não. Aquilo arruma-se tudo, tudo encaixa no sítio certo para que sua excelência, o bebé, possa fazer piscinas olímpicas ou esticar os membros à sua vontade. Ora a bexiga vai mais para baixo, ora os intestinos vão mais para trás, ora os pulmões, e o fígado, e o coração vão mais para cima, é espectacular. À medida que ia vendo os slides que nos mostraram mais maravilhada eu ficava com aquilo. Claro que estas mudanças são muito mais interessantes e vantajosas para o bebé do que para nós. Os intestinos ficam mais presos, a bexiga aguenta menos, a mudança de sítio do coração e pulmões dá uma sensação de falta de ar, o estômago é mais pressionado, etc, etc. Mas pronto, o que interessa é que os putos se sintam em casa. Depois... depois é acreditar que tudo voltará ao lugar e que no final da festa tudo será arrumado nos devidos sítios!