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Há uns anos, escrevi um texto sobre as mudanças que a chegada de um filho trazem na vida de um casal. Resolvi adaptá-lo e parti-lo em posts diferentes sobre este assunto. Aqui fica o primeiro.
Os filhos mudam tudo. Deve ser uma das frases que mais oiço a pais vividos, numa tentativa de prepararem os que esperam uma criança.
Bem, nem a propósito. Depois do último post, este anjinho vem mesmo a calhar. Obrigada, muito obrigada, à Maria Abacaxi pelo presente. Direitinho para o quarto da criança (assim que a criança tiver um quarto). =)
Sempre que eu digo que o meu filho vai ser baptizado, não falta alguém a perguntar "mas para quê???" ou a reclamar que isso é "limitar-lhe a liberdade religiosa" e que "a escolha devia ser dele". Ora bem, quanto à pergunta "mas para quê?", a resposta é simples. Basicamente, podia ser só um "porque eu é que mando", mas como não quero que as pessoas fiquem na ignorância ou a achar-me uma pequena ditadora, eu explico melhor. Sou crente, sou católica, sou praticante (não tanto como gostaria, mas sou) e baptizar um filho é algo que me faz sentido (do mesmo modo que só concebia casar pela Igreja). Quero que ele tenha essa "benção", essa "protecção divina", esse "alguém" a olhar por ele, aquilo que lhe quiserem chamar. E quero que ele tenha os valores básicos professados pelo catolicismo. Que seja honesto, íntegro, bondoso, justo, correcto, amigo do seu amigo, caridoso, entre várias outras coisas. No fundo, quero que seja uma boa pessoa. Se acho que o baptismo lhe vai limitar, de alguma forma, as escolhas futuras? Não, não acho. Ser baptizado não será um impedimento para seguir a religião que quiser, se é que vai querer seguir alguma. E não serei eu a dizer-lhe que não pode ser judeu, budista, hindu ou islamita (eu própria tenho alguma curiosidade sobre as mais variadas religiões). O meu homem é completamente ateu e não se opõe a que a criança seja baptizada. Precisamente porque sabe que nada de mal poderá advir daí. Acho que hoje em dia está um bocadinho na moda ser anti-religião. Muitas vezes nem sequer se tenta perceber (ou, pelo menos, respeitar), fala-se mal só porque sim (diz que é cool). Pois é. Mas o puto será baptizado. E não é "pela festa", como também gostam de atirar. Não haverá festa, porque não acho que seja para isso. É uma cerimónia religiosa, íntima, para família e pouco mais. E se algum dia a criança quiser reclamar por ser baptizada... bem, cá estaremos para as devidas explicações.
Deixo-vos algumas informações úteis:
Data: 6 e 7 de Abril de 2013
Local: Cavalariças do Pestana Palace, Alto da Ajuda
Horário: Sábado - 10h00 - 20h00; Domingo - 10h00 às 18h00
Mais informações aqui.
Agenda dos desfiles
Sábado: Início às 15h30m
Antimilk
Maria Gorda
Amikko
Margarite
Domingo: Início às 15h30m
MIM
Verde Menta
Maria Concha
Multimarcas
Marcas presentes:
Marcas de Roupa de Bebés e Crianças
- Maria Concha
- Margarite
- Maria Gorda
- Amikko
- MIM
- Ramo Verde
- Verde Menta
- Azul Inglês
- Babuska
- Blura
- Coobie
- Cor de Linho
- Little Wings
- Mariabolacha
- Mariazinha
- Piolho Eléctrico
- Piupiuchick
- P&M Fashion Loft
- Sugar Be
- Tapa Fraldas
- Tilly
- XsX1 Kids
- With Love
Marcas de Acessórios para Crianças
- Amor às Cores
- Chicamelancia
- Mundo em Papel
- A minha primeira fralda
- Bagoxa
- Bybaga
- Castelinho na Areia
- Colar de Âmbar
- Dots & Knots
- Amor Algodão
- Lemon Hair Lovers
- Lemonade
- Blu Home
- Manana
- Maria Agulha
- Maria Piolho
- Maria Café
- Mommy
- Naturalmente Bebé
- Pó de Arroz
- Menino da Árvore
- Terços da Lupinha
- Maria Design Kids
Marcas de Decoração
- Pau de Giz
- ZUG e Bolacharia
- Branco Rosa
- Dream Pillows
Cantinho Especial para Mães
- Cool Temptations
- DOTS
- Milk & Beach
- SEG Portugal
- Xêpa
- USE Me.
- Colares & Pendurezas + Roupinhas da Nini
Outras Marcas
- Helen Doron
- A Terra do Nunca
- Simply Sebastião
- Artisani
- Ás de copos
Pois que o pequeno está óptimo: quase 400g, percentil 95, cabeçudinho e agitado que só visto. Impossível conseguir medi-lo em condições, não pára um segundo. Ora de mão enfiada na boca, ora a fazer o pino, toda uma loucura. Tem líquido com fartura e uma vidinha santa, nada de que se possa queixar. Que tudo continue assim, na paz do Senhor.
Obrigada aos tios do Norte pelo porta-chuchas da Tous. Qui amôooo!
Este blog está prestes a mudar de nome para "A Pipoca Mais Um", já que o pai da criança se está a baldar feiamente à missão de escrever aqui com regularidade e relatar a visão masculina. De facto, não se pode contar com os homens para nada!!
Estes workshops da APSI parecem-me super interessantes e úteis para quem, como eu, percebe tanto de bebés como da apanha do berbigão. Por isso, e porque desconfio que não devo estar sozinha na total ignorância, venham daí também. A APSI não tem qualquer apoio regular do Estado, sendo que o valor das inscrições neste Ciclo de Workshops contribuem para que a associação se mantenha em funcionamento e a trabalhar pela defesa dos Direitos das Crianças, neste caso o da Segurança. Ou seja, é importante marcar presença. Quem alinha??
Texto escrito a 25 de Janeiro:
Estes primeiros três meses são uma chatice. Uma cha-ti-ce. Não que me sinta particularmente mal (apesar dos enjoos e das pancadas de sono), mas isto de uma pessoa ter um bebé enfiado na barriga e não poder contar a ninguém, é uma chatice. Por mais que se não queira (e eu até me consigo abstrair disto com alguma facilidade), é normal que este tema se torne dominante na nossa vida. E como só meia dúzia de pessoas é que sabem, é só com essas que posso ir desabafando as minhas venturas e desventuras.
Faltam três semanas para a ecografia dos três meses. Aquela que, supostamente, me dirá se está tudo bem com a criança. Aquela que assinalará o fim do período mais crítico e perigoso. Aquela a partir da qual já poderei anunciar ao mundo que temos bebé a caminho. E, caraças, como este tempo custa a passar. Uma das minhas melhores amigas, a quem ainda não contei, está grávida de mais três semanas do que eu, por isso vou-lhe perguntando coisas, sempre discretamente. Como ela está sempre um passo à minha frente, dá para me ir orientando e saber o que me espera. Por exemplo, acabei de saber que a ecografia dos três meses, que ela fez hoje, já não é pelo pipi, como as outras anteriores (thank's God), mas directamente na barriga. Ufa!
Nunca desejei tanto que o dia dos namorados chegasse rápido. Isto de se fazerem ecografias com um mês de diferença é muito. Por mim (e apesar de odiar ir ao ginecologista) fazia uma por semana, só para garantir que está tudo bem. É que eu não sou propriamente a pessoa mais positiva do mundo, por isso estou sempre com medo que alguma coisa esteja para aqui errada. Oh vida...... falta tantoooooo!
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Texto escrito hoje, 20 de Março:
E pronto, os três meses já lá vão, já anunciei ao mundo e agora até parece que o tempo está a passar mais depressa e tudo. Metade do tempo já lá vai, isto agora é sempre a andar. Mas sim, é verdade que os três primeiros meses são chatos comó raio. Duram, e duram, e duram, e duram. E os sintomas também não são agradáveis: enjoos (de repente, andar de carro tornou-se uma tortura), sono (como se me tivessem posto uma qualquer droga na comida), ataques de acne, cabelo miserável. Agora está tudo mais atenuado: os enjoos acalmaram (apesar de todos os dias tomar o meu Nausefezinho), o sono anda assim-assim (a seguir ao almoço é particularmente duro), já não me nascem 40 borbulhas de cada vez (mas continuam a aparecer) e o cabelo parece ligeiramente melhor (mas só mesmo muiiiiiito ligeiramente).
Entretanto, estão a aparecer as dores de cabeça, as dores nas costas, as quebras de tensão (não posso estar muito tempo parada de pé que começo logo com afrontamentos), os xixis a cada quinze minutos (e o que me enerva perder tempo na casa-de-banho?), e o sono mais agitado à noite. Também se acabou aquela coisa de dormir de barriga para baixo, como fazia há 32 anos. Já não dá. Já sinto muita pressão na barriga e tenho medo de estar a amolgar o puto. Durmo de lado e já é uma sorte. A parte boa é que ainda não fui atacada pela azia. E também ainda não me deu para os ataques de choro por tudo e por nada. Nem acho que ande particularmente sensível (lá chegaremos).
No meio disto tudo irrita-me que as idas ao médico e as ecografias sejam tão espaçadas. Parece que passo a vida à espera da próxima consulta, para saber se o puto está bom. Estou a pensar patentear uma ideia espectacular: uma mini câmara ligada à barriga 24 horas por dia, tipo Baby Brother, para poder estar sempre a deitar o olho à criança. Só para ver se está bonzinho, se está a nadar, se anda aos chutos, etc e tal. E depois até lhe podia enviar missões, tipo "esta é a Voz. Neste caso, esta é a mãe. Agradeço que pares de me pressionar a bexiga. É tudo, por agora". Não era porreiro?