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Eu salto da cama alegremente (bem, quer dizer) às quatro da manhã para te enfiar um biberão na boca se estiveres a berrar de fome. Ou se estiveres com cocó até à alma. Ou se te tiveres destapado todo. Agora...por causa da chucha?? A chucha, pá? Tu até já sabes pegar nela e tudo, porque é que não te desenrascas? Está certo que antes de a conseguires enfiar na boca a enfias primeiro na testa, e num olho, e na bochecha, mas com jeitinho tu vais lá. A sério, só tens de praticar mais. Por exemplo, durante o dia. Estás a ver aquele tempo todo que passas a olhar para as tuas mãos, completamente embevecido? Pronto, podes usá-lo para treinar com a chucha. Outra coisa que também me intriga bastante é porque é que arrancas a chucha se não sabes viver sem ela? Pensas que eu não te estou a ver pela câmara, seu safado? Eu bem te vejo, como quem não quer a coisa, a ires com o teu dedinho espetado até à chucha e... pufff, lá vai ela! E depois berras! Se sabes que precisas dela para dormir, porque é que a tiras, meu pequeno texugo? Vamos pensar um bocadinho sobre isso? Hmmmm? A mãe ensonada agradece.
Tenho uma amiga que vive completamente embrenhada no mundo da alimentação biológica e que, como é óbvio, passa a vida a passar a palavra e a tentar evangelizar todos à sua volta. Eu, confesso, nunca liguei muito ao tema. Pelo menos, nunca me interessei o suficiente para querer saber mais. Até o Mateus nascer. Ou melhor, até o Mateus começar a comer sopa e fruta. Nessa altura, e empenhada que estou em que o miúdo coma bem e da forma mais natural possível, lá me decidi a ouvir a minha amiga. E foi assim que cheguei ao Brio, no Chiado. Já tinha passado à porta umas 300 vezes, até já lá tinha entrado uma vez ou outra para tomar um café, mas nunca me tinha dedicado a explorar devidamente este supermercado de alimentos naturais de agricultura biológica. Fui atirando vários legumes para os saquinhos de papel reciclado: cenouras, alface, bróculos, abóboras, courgetes e todas essa coisas que o Mateus, estranhamente, gosta. Depois passei à fruta: maçã, pêras, bananas, papaia, melão. Ainda trouxe umas fraldas biológicas para experimentar, uns produtos de higiene e coisas comestíveis para os crescidos (pão, massa, tofu -oh-meu-Deus-eu-a-comer-tofu). Não fazia a mínima ideia que este mudo era tão vasto e tão variado. Os produtos, sobreuto os legumes e as frutas, são um bocadinho mais caros dos que se encontram nas grandes superfícies, mas, segundo a minha amiga entendida no assunto, têm muitas vantagens. Por exemplo:
- Não têm produtos químicos que são muito prejudiciais para a saúde;
- Sabem melhor (têm um sabor mais intenso MESMO);
- Relativamente à carne e aos ovos, os animais não sofrem para que nós os possamos comer (ou seja, são criados ao ar livre, têm uma boa alimentação, não tomam produtos para acelerar o crescimento – produtos esses e sofrimento esse que vamos ingerir também, se a carne não for biológica)
- Protegem o ambiente;
- Comemos produtos da época, que é o mais indicado (a natureza é perfeita, se não dá morangos fora da época, é porque os morangos são para serem consumidos nos dias mais quentes , devido aos seus nutrientes)
Fiquei bastante convencida com estes argumentos, simples mas eficazes. A minha mãe também ficou curiosa e quer que eu a leve ao Brio, pelo que cheira-me que vamos ter uma família inteiramente biológica dentro em breve. =)
E a quantidade de vezes em que me borrifo com isto antes de sair de casa só para andar com o cheirinho dele o dia todo?
- Hydra Bebé Corpo Mustela
- Hydra Bebé Rosto Mustela
- Creme Vitaminado Mustela
- Dermolavante Mustela
- Toalhetes Mustela
- Soro fisiológico Mustela
- Resguardos descartáveis Well’s
- Babetes descartáveis Well’s
- Discos de amamentação Well’s
- Tesouras para Unhas Well’s
- Termómetro Well’s
- Compressas Tecido não Tecido Well’s
- Caderneta de Descontos Well’s para o bebé
Para se habilitarem a este kit, só têm de enviar uma frase/pequeno texto criativo para passatempos.pipoca@gmail.com que envolva as palavras "Well's", "Mustela", "bebé" e que explique porque é que o vosso baby merece este kit mais do que ninguém. Podem enviar até dia 29 de Janeiro. Boa sorte a todos!
Da consulta dos seis meses resultaram novidades a nível de alimentação. Entra a carne na sopa, alarga-se o leque de frutas, a papa já pode ter gluten, começamos com os iogurtes e também as bolachas Maria. Oi?? Bolachas? Mas ele já é capaz de comer uma bolacha?, perguntei eu ao médico. Claro que sim, ponha-lhe na mão e ele vai comendo. Fiquei um bocadinho de pé atrás. O Mateus mal consegue acertar com a chucha na boca, quanto mais comer uma bolacha alegremente, mas logo no dia seguinte resolvi experimentar. Sentei-o no colo, pus-lhe uma bolacha na mão e ele levou-a logo à boca (como leva tudo, no fundo). Ao fim de cinco segundos a babar a bolacha, partiu um bocado e foi um 31 para lho tirar da boca. Eu já não sabia se ele tossia porque está com tosse há uma semana ou se tossia porque se estava a engasgar. Pela minha mente passaram todas as manobras de primeiros socorros que aprendi no curso de preparação para o parto. Abri-lhe a boca, vi que tinha lá o bocado de bolacha mas não o consegui tirar. Bati-lhe nas costas, comecei a panicar e teve de ser o homem a entrar em acção e a tirar-lhe a bolacha da goela, debaixo da minha aflição. Ainda bem que não estava sozinha, ainda me dava um pequeno piripaque. Que nervos, senhores. Moral da história, só volto a dar-lhe uma bolacha quando tiver a dentição completa, que não estou para passar por isto todos os dias.
Com o pai com uma gripe de caixão à cova e com a mãe a ir pelo mesmo caminho, ontem peguei no pequeno Mateus e trouxe-o para casa dos meus pais. Sim, trouxe-o, porque hoje também aqui estou. Mas já lá vamos. Apesar da boa intenção preventiva, não resultou. Hoje acordei, liguei logo para a minha mãe a saber do Mateus, como faço sempre que ele fica com os meus pais, e lá veio a notícia: "o Mateus está com febre, não dormiu nada a noite toda, mas já lhe pus um Benuron e está bem disposto". Oi? Como? Então o miúdo está doente e ninguém me liga a dizer nada? Eu sei que a intenção foi boa, que não queriam preocupar-me, mas fiquei logo com os nervos esfrangalhados. "Então mas querias o quê? Que te ligasse às oito da manhã a dizer que ele tinha febre?", perguntava a minha mãe, como se fosse assim uma coisa muito estranha. Sim, era exactamente isso que eu queria, que me ligassem às oito, ou às seis, ou às duas ou sempre que fosse preciso. Está certo que não era um caso de vida ou morte, mas eu qeria saber na mesma. Despachei-me em três segundos, cancelei tudo o que tinha marcado e lá fui eu ter com o texugo. Encontrei um bebé choroso e com cara de doente, e encontrei uma avó quase em modo ofendido por eu ter ido logo a correr. "Até parece que não confias em nós, olha que não há ninguém neste mundo que trate tão bem dele como nós". Drama queen até mais não! Já o meu pai, como sempre, relativizava. "Isto? Isto não é nada! Imagina quando tiver varicela, e sarampo e essas coisas todas!". Sempre a animar as pessoas. Ora é claro que eu confio neles (se não confiasse não o deixava), é claro que eu sei que ele está muitíssimo bem entregue, mas também é claro que, sabendo que o bebé estava doente, não era capaz de continuar na minha vidinha como se nada fosse. Precisava de o ver com os meus olhinhos, de lhe dar colo, de lhe dar mimo. Falei com o pediatra dele, falei com uma pediatra minha amiga, segui as orientações, comprei o que me mandaram e aqui tenho estado, de volta do pequeno ser. Para além da constipação está com uma valente camada de sono em cima, mas dorme dez minutos, acorda, chora, dou-lhe colo e mimo, e tem sido isto o nosso dia. Está mesmo murchinho, não se ri nem acha graça a nada. E eu estou de coração encolhido. Caramba, é a primeira vez que está doente e eu não estava preparada para isto. Trocava de lugar com ele sem pestanejar, só para não o ver assim tão em baixo. Hoje vamos ficar os dois a dormir em casa dos meus pais, já que senhor meu esposo continua cheio de bichezas. Ontem acordou CINCO vezes durante a noite, ensopado, com ataques de febre. Durante o dia está mais ou menos, à noite é o terror. Já fomos ao hospital, já está medicado, mas não há maneira de melhorar. Enquanto estiver assim tem de ficar longe do bicho. Eu cá me vou aguentando, a tomar tudo e mais alguma coisa para ver se a gripe não me ataca em força. Oh, vida dura...
... em que vemos pela câmara que a chucha caiu e começamos a rezar fervorosamente para que ele não acorde. Raramente resulta...
Não gosto de despedidas. Nunca sei o que dizer. Sinto as coisas cá dentro, sinto o estômago mais embrulhado, mas parece que me faltam sempre as palavras. Hoje despeço-me das AVENTuras da Mamã, a colaboração que comecei há quase sete meses com a Philips AVENT. Durante todo este tempo partilhei semanalmente as minhas aventuras de grávida e de recém-mamã com o apoio de uma marca maravilhosa e que já faz parte da família. Por aqui falou-se sobre um bocadinho de tudo: amamentação, alimentação, segurança, choros, cólicas e tantas outras coisas do universo dos bebés. Foi muito bom poder partilhar todas as minhas dúvidas e experiências, ouvir o vosso feedback e dar-vos a conhecer todos os produtos fantásticos que desconhecia e que foram entrando na nossa nova rotina. Agradeço, do fundo do coração, à Philips AVENT por me ter lançado este desafio, por me ter dado a oportunidade de escrever sobre todas as coisas que fui vivendo nestes últimos meses, e que foram tantas. E agradeço, ainda mais, pelos produtos que tanto facilitam a vida dos pais e dos bebés, pela segurança que transmitem, pela qualidade. No meu top 5 (que podia ser alargado, facilmente, a top 10 ou top 20) estão os biberons, as chuchas, o intercomunicador, os copos de alimentação e o esterilizador. Mas está também o robot de cozinha, o termómetro, o aquecedor de biberons, os discos térmicos para o peito e tantas outras coisas que me foram tranquilizando e ajudando nesta missão, nem sempre fácil, de ser mãe. Vão continuar a contar com as minhas aventuras e com as aventuras do Mateus, que foi para isso que este blog nasceu. A minha relação com a Philips AVENT não termina aqui. Continua cá em casa, todos os dias, nas mais pequenas coisas. Obrigada, Philips AVENT, e até sempre! =)
Assim de vez em quando faço uma limpeza às gavetas e ao roupeiro do Mateus, para ver o que já não lhe serve. Bom, na verdade essa limpeza é feita quando começo a pegar numa peça de roupa, e depois noutra, e ainda mais uma, e já nada lhe serve. É nessa altura que as ponho de lado e que constato, com tristeza, que ele está a crescer demasiado depressa e que, afinal, não tem tanta roupa quanto isso. Como é normal, quando uma pessoa está grávida compra muita coisa para os primeiros meses, mas depois o miúdos crescem e continuam a precisar de roupa. A roupa de 3-6 meses do Mateus está no limite, por isso é preciso começar a pensar na nova fase, a dos 6-9. Arrumei as gavetas todas e fiquei com meia dúzia de coisas. Tendo em conta que há dias em que tenho de o mudar três vezes, dá para perceber que não tem assim muita coisa. Menos mal que estamos em saldos, a melhor altura para comprar roupa para os putos. Há um ano estava grávida e aproveitei para comprar muita da roupa que o Mateus está a usar agora. Tudo com promoções muito jeitosas, porque dar fortunas por peças que são usadas dois ou três meses é coisa que não me assiste. Este fim-de-semana arrastei o homem para a Chicco, naquela que intitulei de "missão babygrow". As jardineiras, as camisolinhas, as camisinhas e todas essas coisas são muito giras, mas ficam guardadas para os dias mais festivos, porque para o dia a dia não há nada como os babygrows práticos e quentinhos. E, por falar em práticos, há alguém neste mundo que me consiga explicar porque é que se fazem babygrows com aberturas atrás? Porquê, senhores, porquê? Cada vez que tenho de virar o Mateus de barriga para baixo para lhe fechar um babygrow nas costas é todo um filme. Por isso mesmo, já só compro os que têm aberturas à frente. E se puder ser com fecho, tanto melhor. Ficam as fotos das novas aquisições. Vale a pena aproveitar os saldos da Chicco, a partir da primeira peça todas as que se seguem têm 50%: