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E lá vamos nós outra vez. Por menos tempo, mas desta feita para o frio. E se no que toca a fazer malas para mim já começo a ficar pródiga e a conseguir levar só o que preciso, para o Mateus a conversa é outra. Tenho medo que se suje, que tenha frio, que chova, que faça nevoeiro, que caia granizo, que surja uma tempestade de areia (mesmo indo nós para uma cidade europeia), e depois vai que o miúdo não está preparado? Para Cabo Verde foi um disparate, confesso. Entre coisas mais fresquinhas e coisas mais quentes, devo ter levado roupa suficiente para mudar quatro vezes por dia. Bom, há dias em que efectivamente ele muda quatro vezes de roupa, sobretudo quando teima em bolsar bocados da comida que lhe estivemos a enfiar no bucho com tanto amor. Depois, e para além da roupa, há toda a questão das comidas, e ainda as mantinhas, e o necessaire com tuuuuuudo e mais alguma coisa. Moral da história, lá vamos nós carregados que nem burros. Desta vez tentei controlar-me. "São só dois dias, são só dois dias", é o mantra que repito para mim mesma. Mas parece que o simples facto de irmos para outros país nos estupidifica um bocado, sentimos que temos de levar a casa às costas, mesmo que vamos para um sítio onde, em caso de necessidade, se encontra tudo e mais alguma coisa. Mas já diz o ditado, quem vai para o mar avia-se em terra, não é verdade?