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Tomás, um bebé especial

por A Pipoca Mais Doce, em 26.11.14

Lembro-me de estar grávida e de, apesar te ter sido relativamente tranquila e relaxada, ter sempre qualquer coisinha a fazer-me questionar "e se corre alguma coisa mal?". Ao longo de nove meses vamos fazendo análises, ecografias e mais uma data de exames que, na medida dos possíveis, nos vão tranquilizando quanto à saúde e evolução do nosso bebé, mas eu só queria que ele viesse cá para fora para eu ver com os meus olhinhos se estava tudo bem. Muitas vezes dei por mim a perguntar "e se há alguma coisa que não está bem e que não conseguem detectar?". Não sei se é um medo comum a todas as mães, mas foi impossível não me lembrar disto quando fiquei a conhecer a história da Andreia e do Tomás. A Andreia teve uma gravidez tranquilíssima e super normal. Todos os exames indicavam que vinha a caminho o bebé perfeitamente normal com que todas as mães sonham, mas quando o Tomás nasceu os médicos perceberam de imediato que se passava alguma coisa. Depois de algum impasse, veio a confirmação: foi-lhe diagnosticado Síndrome de Down. Nem por um segundo a Andreia e o marido duvidaram do amor que já tinham pelo Tomás mas, claro, por ser totalmente inesperada e imprevisível, a notícia foi recebida com algum choque. Três meses depois do nascimento do Tomás, a Andreia criou um blog onde conta como foi e como está a ser todo este processo de ter uma criança especial, como lhe chama, na esperança de que isso possa ajudar outros pais na mesma situação. Li o blog todo de um fôlego, absolutamente comovida pelo amor que estes pais têm ao seu bebé e como estão a fazer tudo para que tenha uma vida o mais normal possível. Vale muito a pena ler. O bebé Tomás está também no Facebook

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publicado às 23:09

O Mateus, o Panda e o Natal

por A Pipoca Mais Doce, em 26.11.14

O Mateus ainda não liga assim muito a nenhuns desenhos animados em particular, mas tem um fascínio especial pelo Panda (o do canal Panda, não um panda qualquer). Quando ele está em casa temos quase sempre a televisão ligada no Panda, e sempre que o bicho aparece é toda uma loucura. É isso e quando cantam os parabéns (para aí 27 vezes por dia), pára tudo o que está a fazer e fica deslumbrado a olhar para o ecrã e a bater palmas. Pode ver aquilo vezes sem conta, nunca se farta. Mas bom, falava eu da paixão pelo Panda. Há umas semanas fomos a uma festa de anos e uma miúda que lá estava tinha um peluche do dito cujo. Assim que o Mateus bateu com os olhos naquilo decidiu perseguir a miúda o tempo todo, na esperança de que ela lhe emprestasse o Panda. Ela não emprestou, ele choramingou. Há uns dias fui com ele às compras ao Continente e decidi passar na secção de brinquedos para ver se encontrava o desgraçado do Panda. Lá estava ele. Quando o passei para as mãos do Mateus abraçou-o a ele com toda uma emoção, como se fossem melhores amigos. Não largou mais o Panda, e agora tem uma relação de amor-ódio com ele. Tanto o está a atirar pelos ares como se agarra a ele e lhe dá abraços sem fim. Entretanto a minha mãe já lhe começou a comprar as revistas do Panda (nem sabia que existia tal coisa) e lá fica ele horas (bem, vá, minutos) a folhear aquilo. Um dos passatempos preferidos é que, a cada página, lhe vamos perguntando "onde está o Panda?", para ele apontar. Hoje ofereceram-me uma almofada do Panda, mas decidi não lha dar já. Vai ser embrulhadinha e ruma para debaixo da árvore de Natal.

 

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Entretanto, o tema Natal já começa a ser discutido. Ontem a minha mãe apareceu-me com um catálogo de brinquedos e mostrou-me o que estava a pensar dar ao Mateus (eram várias coisas). Disse-lhe que ele tinha brinquedos suficientes, que não valia a pena estar a gastar dinheiro. Bem, só faltou morder-me. Que era Natal, que ela era avó, que era óbvio que ia dar presentes ao miúdo, e blá blá blá. E pronto, cá vamos nós. O ano passado foi a loucura, apesar de eu ter dito a toda a gente que ele não precisava de nada, que lhe dessem livros se quisessem mesmo dar alguma coisa. Ninguém respeitou e foi vê-lo, com cinco meses, a receber vinte e tal presentes. Este ano temo que vamos pelo mesmo caminho. Pela parte que me toca, e para além da almofada do Panda, gostava de lhe dar o Rodeo, o cavalinho da Chicco, porque acho mesmo que ele vai achar graça e dar-lhe uso. Ou então não. Acho que o vou levar primeiro a uma loja, para ele experimentar, e depois logo se vê. Se ele gostar, vou tentar convencer a família a darmos só este presente, em nome de todos, mas desconfio que vá ser uma luta inglória. Ninguém ganha às avós.

 

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publicado às 13:56

Fomos às compras!

por A Pipoca Mais Doce, em 20.11.14

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 Mateus a postos para o Inverno! Tudo da Chicco.

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publicado às 16:10

A árvore de Natal e as mães perfeitas

por A Pipoca Mais Doce, em 18.11.14

Um post que escrevi no outro blog sobre a árvore de Natal foi o pretexto ideal para uma data de mães extremosas largarem os cães em cima de mim e virem defender que isto é tudo uma questão de educação (aproveitando, claro, para sublinhar que os seus filhos são exemplares, não fazem birras e são de uma obediência canina). Depois ainda fica toda a gente muito espantada quando eu digo que não há "classe" mais fundamentalista do que as mães. Irra, é que não se pode dizer nada sem virem logo com sete pedrinhas prontas a atirar à cabeça de quem pensa de forma um bocadinho diferente ou, pior, de quem se limitou a expressar uma preocupação. Pois que dizia eu que este ano, e tendo em conta que tenho um bebé de ano e meio, não sei muito bem como arrumar o assunto da árvore de Natal. Pela experiência que tenho, o Mateus só está bem a atirar tudo ao chão. Tudo o que esteja ao alcance daquelas mãozinhas demoníacas acaba sempre a voar. Daí ter-me interrogado como seria ter a tradicional árvore com bolas e luzes. Não me preocupa que ele "desarrume" a árvore. Preocupa-me que parta as bolas e se magoe, ou que leve com a própria da árvore em cima. Daí ter dado por mim a pensar numa hipotética solução diferente (que nem sequer sei qual é, só lancei a ideia para o ar). Logo vieram as mães ultra-competentes dizer que era o que faltava, que nas suas casas NUNCA tiveram de mudar nada do sítio, que um "não" e uma palmada são mais do que suficientes para pôr a criançada em sentido.

Posto isto, concluí com tristeza que o meu filho não prima pela inteligência. É que passo o dia a dizer-lhe "não" e, imagine-se, ele não fica quieto, continua a repetir os disparates. A palavra que mais dirijo ao Mateus é "não". Não desarrumes os tupperwares, não enfies os dedos nas tomadas, não te passeies pela mesa da sala, não rasgues as revistas, não mexas aí, não toques ali, não atires isso ao chão. Não, não e mais não. Ainda assim, o sacana do puto não aprende. Ainda não me estreei no campo das palmadas (só lhe tirei assim o pó da mão quando me deu um beliscão com tamanha força que me deixou de lágrimas nos olhos),mas se calhar é esse o truque, isto só vai lá com pancada da grossa.

Em minha casa houve coisas que mudaram de sítio. Longe vão os tempos em que a mesa de centro da sala, por exemplo, estava coberta de lindas revistas de moda, velas e outras tralhas que eu adorava. Mas percebi que era uma luta inglória a partir do momento em que o Mateus começou a ter liberdade de movimentos suficiente para chegar às coisas. Era ele a tirar e eu a pôr, numa sequência sem fim. Assumo, sou uma fraca: preferi tirar as coisas do que estar sempre a comprar brigas ou a ver as minhas ricas coisinhas em perigo. Mas os filhos destas mães são anjos que desceram à terra: lindos, perfeitos, não fazem birras (juro que houve mães a afirmar isto) e acatam ordens que é uma maravilha. Eu gostava de saber como é que consigo explicar a um miúdo de 16 meses que há coisas que não pode fazer, para além de lhe dizer mil vezes que não pode e de o afastar dessas coisas. Se tiverem truques partilhem, porque eu não estou bem a ver como é que se consegue essa proeza. Dizem também essas mães que estão SEMPRE de olho nos seus petizes. Pois, lamento, eu não consigo. Quando ele não andava a coisa era fácil, mas agora nem por isso. Às vezes calha estar na cozinha e ele escapar-se para a sala. Às vezes calha estar na sala e ele escapar-se para a cozinha. Acontece. Sou só uma e não tenho 27 olhos nem 10 pares de mãos extensíveis para conseguir mantê-lo sempre quieto e vigiado. 

Quanto à árvore... bem, vou tentar montá-la este fim-de-semana e logo se vê. Até pode ser que ele nem queira comer todas as bolas e enfeites. Antigamente a nossa preocupação era o Manolo mas, curiosamente, nunca se sentiu minimamente atraído pela árvore de Natal. Pode ser que com o irmão mais novo aconteça o mesmo e que a desgraçada da árvore sobreviva até Janeiro. Dizem as mães impecáveis que a árvore é das crianças e que não as podemos privar, mesmo que tenhamos de repetir "não mexas aí" 809 vezes por dia. A árvore é delas, mas não podem mexer, teoria espectacular. Enfim. Vou dar o meu melhor. Também quero ser uma mãe perfeita.

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publicado às 18:50

Os brinquedos mais desejados

por A Pipoca Mais Doce, em 15.11.14

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Faltam pouco menos de dois meses para o Natal e, confesso, já comecei a pensar no assunto. E, em grande parte, pelos mesmos motivos do ano passado: dar ou não presentes ao Mateus? E o que dar? O ano passado a coisa era mais fácil, ele tinha seis meses e não fazia a mínima ideia de que era Natal, por isso não fazia sentido nenhum estar a comprar-lhe presentes e mais presentes. Avisei a família, mas não tive muita sorte, encheram o miúdo de prendas. Este ano, e com um ano e meio, o Mateus vai continuar a não perceber muito bem o conceito "Natal". Acho que vai notar que há uma agitação diferente, acredito que vai achar piada a rasgar papel, mas aos presentes não vai ligar nada. Uma vez mais, vou lançar o alerta à família (sobretudo às avós): só um presente por casal, preferencialmente livros. Ou roupa, que dá sempre jeito. Quando ele for mais velhinho tenho para mim que esta gestão vai ser mais difícil. Já vai ter quereres e exigências, vai encher-nos de pedidos de tudo e mais alguma coisa, mas acho que me vou manter firme e hirta nesta decisão de não o encher de coisas só porque sim. Lembro-me dos meus Natais quando era miúda e sei que lhes dei muito mais valor precisamente por nunca ter tudo aquilo que queria. Tinha o que os meus pais me podiam dar e aquilo que achavam razoável, mas acho que nunca fiquei desiludida. Esperava tanto pelo Natal, ansiava tanto por aquele dia, que na hora de abrir os presentes ficava feliz com qualquer coisa que aparecesse (até os pijamas!). Mas claro que também sonhava. O que eu mais gostava era de trazer os catálogos de brinquedos dos hipermercados e ficar horas a folheá-los e a pôr uma cruz em tudo aquilo que gostava de receber (e eram muiiiiiitas coisas). Quero que o Mateus também sinta essa magia do Natal, que sonhe com coisas, mas que não sonhe com tudo. Sempre defendi que mais vale um presente acertado do que dez ao lado. E quero que ele aprenda a esperar pelas coisas, a dar-lhes valor. Eu esperava tanto e com tanta ansiedade que quando recebia um brinquedo perdia meses e meses com ele, não era aquele descartar quase automático que agora se vê, em que os miúdos se fartam de tudo ao fim de cinco minutos. Fui tão feliz com as minhas Barbies e a bonecada típica da altura, que saudades dessa época. E saudades de escrever a carta ao Pai Natal. Estou ansiosa para que o Mateus comece a acreditar para escrevermos a carta juntos.

 

Mas bom, não há muita volta a dar. Toda a gente sabe que os miúdos estão à espera de receber brinquedos e são óptimos a pedi-los, sabem sempre o que querem. Não vale a pena dar-lhes pijamas, nem peúgas, nem sapatos que são muito úteis, já se sabe, mas que não vão arrancar grande entusiasmo. Eles querem é brinquedos . A questão é que às vezes nós, pais, não sabemos muito bem o que se adequa, se é próprio para a idade ou se os filhos vão ficar loucos de excitação. Foi a pensar nisso que, para este Natal, a Mattel elegeu os doze brinquedos mais desejados deste Natal:

 

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Depois disto, penso que a tarefa fica mais fácil. E se algum destes brinquedos aparecer nas listas dos vossos filhos é porque eles andam mesmo atentos. Pela parte que me toca achei graça ao Cãozinho da Fisher Price, que ensina músicas, o alfabeto, os números ou as partes dos corpo. O Mateus, como todos os bebés, fica fascinado por tudo o que emita sons e luzes, por isso acho que vai adorar. E eu gosto sempre de lhe escolher brinquedos que tenham um lado mais didáctico. Posto isto, penso que é o casamento perfeito: leva um brinquedo mas aprende qualquer coisinha com ele. 

 

Captura de ecrã 2014-10-28, às 17.30.56.png

 

 

Podem encontrar nos brinquendos da Mattel em hipermercados e lojas de brinquedos. Em caso de dúvida sobre os produtos ou os pontos de venda, podem sempre usar a linha do consumidor da Mattel: consumidor@mattel.com

 

 

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publicado às 09:15

As botinhas do Mateus

por A Pipoca Mais Doce, em 06.11.14

Muitas leitoras têm-me perguntado de onde são as botinhas camel que o Mateus costuma usar. Pois bem, são da Chicco (modelo Gorny) e estão disponíveis em mais duas cores: castanho e azul. São muito, muito fáceis de calçar (mas não tão fáceis assim para o Mateus as conseguir tirar sozinho) e foram as primeiras botas que lhe comprei quando começou a andar. Sempre me falaram do calçado da Chicco como sendo muito bom, resistente e adequado para os primeiros passos da criançada, por isso achei que eram um bom investimento. Infelizmente só estão disponíveis até ao tamanho 23, mas depois há umas muito parecidas (as Cliff) disponíveis até ao 34, por isso cheira-me que o Mateus vai ter botas por muitos anos!

 

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publicado às 16:13





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