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A pouco mais de um mês, espero, de voltar a ser pai, começo a sentir uma ansiedade que ainda não tinha enfrentado, uma vontade, um impulso, que me empurra para esta nova fase. Agora, sinto que o momento está aí, e já que está aí, então, que venha depressa.
Nunca fui ansioso e nervoso, por isso, até há dias, vivia esta fase da gravidez com naturalidade, tranquilidade, tentando gerir as coisas por forma a que, quando o bebé estivesse para chegar, tudo estivesse pronto. E acho que a coisa tem corrido bem.
O essencial está feito: o quarto arrumado, o armário recheado, a mala da maternidade pronta, os carrinhos, alcofas e cadeirinhas montados. Só falta mesmo ele. E quando as semanas que faltam cabem apenas nos dedos de uma mão passamos a querer que ele venha já, que mostre afinal a sua carinha, que dê a contar os dedos dos pés e das mãos, que afine a guela, exiba os olhos da cor que tiverem de ser e nos deixe cheirá-lo. Quero saber se é chorão ou calminho, cabeludo ou careca, magrinho ou gordalhufo, bonito ou feioso (sim, há bebés feiosos, mesmo que os pais não o consiga ver, o que pode ser o meu caso).
Tudo isto parece ter passado muito depressa, mas temo que estas semanas finais se arrastem como eu depois de uma corrida, lentas, lentinhas, paradas.