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AVENTUras a Mamã #11

por A Pipoca Mais Doce, em 02.09.13




As novas rotinas

 

A partir do momento em que o bebé põe o pezinho dentro de casa a vida dá uma grande volta. Mentira, a vida dá uma grande volta a partir do momento em que se faz o teste de gravidez e aparecem dois tracinhos vermelhos, como que a dizer “upsssssss, agora é que são elas”. Mas pronto, é quando o novo membro da família vem para casa que se pode dizer, sem sombra de dúvida, que a vida mudou. De repente, somos mais. De repente, os nossos horários são os horários dele. De repente, é preciso estar sempre de olho no relógio para não deixar passar a hora do biberão (que é de três em três horas mas, na realidade, parece que é de cinco em cinco minutos). De repente, sair de casa implica levar a própria casa connosco. De repente, o espaço no carro fica mais pequeno. De repente, é preciso pensar onde se vai e quanto tempo se vai. De repente, saltam chuchas e fraldas de cada canto da casa. De repente, fala-se mais baixo e reduzem-se as luzes a partir de certa hora, para não acordar a fera. De repente, dormir duas horas e meia por noite já parece uma coisa espectacular. De repente, os jantares fora a dois transformaram-se em almoços fora a três. De repente... mudou tudo. E isso é mau? Não, é só diferente.



Sem dúvida que é uma mudança grande mas, ao mesmo tempo, parece que acontece tudo tão naturalmente como se sempre tivesse sido assim. É como se nunca tivéssemos conhecido a vida de outra forma. Bem, quer dizer, eu ainda tenho bastante presentes aqueles tempos em que dormia o que me apetecia. Ou em que decidia, naquele momento, que ia ao cinema. Coisas básicas mas que acredito que, a seu tempo, deixarão saudades. Acho legítimo que assim seja. Durante muito tempo levou-se um tipo de vida e não acho, mesmo, que um filho cubra tooooodas as necessidades que temos ou que nos faça esquecer todos os velhos hábitos. É bom, é muito bom tê-lo, mas também acho normal que se tenha saudades do que foi e não volta a ser. Ainda não estou muito nessa fase, estou mais na parte da paixão total, mas acredito que lá chegaremos. Para já, a nossa rotina gira em torno da fome dele, dos sonos dele, dos sítios onde o podemos ou não levar. Passamos a pensar mais noutra pessoa do que em nós mesmos e naquilo que realmente nos apeteceria fazer. Tentamos adaptar-nos aos novos horários, não enlouquecer com a privação de sono e aproveitar os tempos mortos. Que os há, não me venham dizer que com um bebé em casa é impossível fazer o que quer que seja. Por aqui temos visto muitos filmes, muitas séries, experimentam-se novas receitas e quando um precisa ou quer ir fazer qualquer coisa, o outro fica em casa e segura as pontas. Sem dúvida que sou uma privilegiada por o meu homem ter tirado a licença, é um apoio impagável. Também ajuda muito o facto de as noites serem divididas. Ora hoje estou eu de turno, ora amanhã estás tu, e assim vamos conseguindo ter, mais ou menos, os sonos em dia. Depois, no meio das obrigações, ainda sobra tempo (muiiiiito) para sessões de beijinhos, para 349 fotografias por dia e para adoração da criança. Fico muitas vezes assim, aparvalhada, só a olhar para ele. E, com isto, somos felizes.


Entretanto, e para aqueles dias em saímos de casa com ele e levamos o mundo connosco, este saco térmico da AVENT tem dado um jeitaço de todo o tamanho. Enfiamos os biberões lá dentro e aguentam até quatro horas (quentes ou frios). Pequeno, discreto e super prático (existe também em preto, camel e castanho).


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publicado às 10:46


18 comentários

De Cristina a 04.09.2013 às 11:33

Olá Ana,

Aqui vai um rasgo de esperança... se sobreviverem a esta fase :) depois é só a melhorar, as tralhas a carregar vão diminuindo, os horários vão-se espaçando, etc...

Agora só há um problema nunca mais vão ter o sono em dia ;) isso mudou para sempre

Bjinhos

De Luna Facies a 04.09.2013 às 22:17

Eu, pelo contrário, já critiquei algumas posições suas, mas enquanto mãe, fora algum pormenor ou outro, tem emitido comentários muito acertados e demonstra ter o perfil que acho "normal" mas não vejo em toda a gente. É totalmente verdade tudo o que diz, tudo muda, o barulho da casa e a luz, os horários, as prioridades, os programas (ou a falta deles), a liberdade e a espontaneidade para combinar o que quer que seja. Claro que virão essas saudades dos tempos mais "descomprometidos", não sejamos hipócritas. Claro que, apesar de os amarmos, temos saudades de sermos apenas nós, de estar com os amigos de forma despreocupada, de sairmos, etc. Mas é exactamente pelo amor que sentimos por eles que deixamos a nossa vida mudar! Porque eles precisam e são a prioridade.
Parabéns porque está a encarar a experiência de forma equilibrada, madura, e está a ser uma mamã a 100%! :-)

De Paula a 06.09.2013 às 16:21

Lindo o saco da AVENT . Se há coisa que odeio são os saquinhos acolchoados, cheios de bonecada, diz que são "o saco do bébé . Ai é? E é o bébé que vai alombar com ele? Pois, não é. Então por que raio não se há-de usar um saco sóbrio, adequado a quem o transporta (e não ao seu conteúdo)? "A minha carteira em pele? Deixei-a em casa. Como trago aqui uns brinquedos da minha filha tenho que os transportar neste lindo saco rosa da Hello Kitty . A minha Samsonite ? Deixei de a usar. Como levo roupa da bébé na viagem, tive que comprar esta linda mala com o Winnie the Pooh ." É que detesto. Mesmo.

De Carolina a 08.09.2013 às 02:23

Que fofinho.

Estou a gostar de ver esta tua (se me permites a proximidade) transição de mulher solteira já nos seus 30 para mulher-mãe.

É por isso que gosto de te ler e à Cocó porque falam a coisa de forma informal, com responsabilidade e com alguma piada sem soar a forçado.

Eu estou longe de querer enveredar para já na maternidade, mas gosto de saber o que as mães não-chatas têm a dizer sobre o assunto. Vou apanhando umas dicas aqui e ali.

E gosto também de ver as tuas fotos com o Mateus. Sei que não queres colocar fotos do bebé visível...e fazes tu bem, embora também gostasse de saber melhor a opinião dos pais sobre este assunto. Mas gosto de ver fotos de interacção mãe-bebé.
Não há como escapar ao instinto maternal.

Continuação de boa viagem.

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