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Então e o Natal?

por A Pipoca Mais Doce, em 05.01.14

Eu sei que parece que já foi há uma vida, mas só agora estou a voltar ao ritmo normal e, portanto, só agora é que vem o relato do primeiro Natal do Mateus. Que foi uma alegria, claro. A noite de Natal foi passada em casa dos meus pais, e não sei se o pequeno texugo percebeu que era uma noite diferente, mas ninguém o convencia a dormir. Tentámos pô-lo na cama variadíssimas vezes, mas sem sucesso. Acordava a cada meia-hora e só descansou quando o tirámos do berço e o trouxemos para a sala. E lá esteve, alegre da vida, feliz e sorridente, até à uma da manhã. Acho que ele desconfiava que o Pai Natal ia passar e queria estar acordado, não fosse alguém rapinar-lhe os presentes. No dia seguinte o almoço de Natal foi em nossa casa, com a família toda, novamente muita agitação e Mateus de colo em colo, qual Menino Jesus. Então e presentes? Pois é, eu avisei tooooooda a gente que não queríamos presentes, que ele não precisava de nada, que, na loucura, podiam dar-lhe um livrinho. Moral da história? Vinte e tal presentes. Houve alguma bonecada, claro, mas felizmente a maioria eram livros e roupa. Nós comprámos-lhe apenas um livrinho natalício e abrimos-lhe uma conta, tudo o resto foi oferecido por amigos e família (as avós enlouquecem com o Natal). Relevei porque ele ainda não percebe, mas no futuro isto vai passar pela censura. E, claro, vai trazer problemas ao lar, porque o senhor meu esposo acha que os miúdos devem receber este mundo e o outro, que  o Natal é das crianças, que eles ficam tão felizes a abrir montanhas de presentes, e mimimi. E eu até acredito, mas acho um perfeito disparate e não quero que o  Natal para o Mateus seja só isso, uma quantidade astronómica de presentes. Quero que ele valorize outras coisas, que entenda o verdadeiro significado do Natal e que dê valor às coisas que possa receber. Nos próximos natais ele ainda vai ser muito pequenino, nem vai ter bem noção, mas quando começar na fase da pedinchice e de querer tudo, quero que ele perceba MESMO que não pode ter tudo, mesmo que nós até lhe possamos dar. Pergunta o meu homem: "então mas se toda a gente lhe der presentes o que é que vais fazer?". E respondo eu: "vou racionar! E vou distribuindo ao longo do ano". Sendo que a solução ideal é a família juntar-se toda e dar-lhe só uma ou duas coisas que ele queira mesmo, mesmo, mesmo muito. Se calhar estou a ser tirana, e se calhar até vou mudar de opinião com o passar do tempo, mas para já é assim que penso. Ficam algumas fotos do primeiro Natal:

 

 

O outift natalício, by Laranjinha

 

 

 

Já de pijama, com os presentes à volta 

 

 

 

 

O dia seguinte, com mais presentes e mais um outfit natalício

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publicado às 17:51


47 comentários

De Anónimo a 05.01.2014 às 20:01

Como faço anos a 11 de Dezembro, passava 11 meses sem receber nada e depois em Dezembro era a loucura total, um exagero de presentes tanto do aniversário como do Natal, então a minha mãe só me dava metade daquilo que eu recebia e depois ao longo do ano de vez em quando dava-me um dos que estava guardado. Resultou muito bem, principalmente porque eu dava valor a cada um dos presentes em vez de não ligar a nenhum porque eram muitos

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