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Uma das coisas que mais adorava em miúda era brincar com plasticinas. Lembro-me de as comprar na papelaria em frente a minha casa. Vinham em barras de várias cores, duras como tudo, era preciso estar ali meia hora a amolecê-las, mas garantiam horas de diversão (mesmo que, invariavelmente, acabassem todas misturadas numa bola esverdeada). Há anos e anos e anos que não lhes tocava. Mas este fim-de-semana, com o tempo chuvoso e o Mateus a precisar de ser entretido, fui buscar umas caixas da Play-Doh que lhe ofereceram. E foi uma alegria. Mais para mim do que para ele, confesso. Ele adorou brincar com as embalagens, empilhar os boiões de plasticina e atirar tudo pelo ar. E eu entusiasmei-me com o Bolo Gigante, um brinquedo em forma de bolo que dá para fazer cupcakes, bolos de anos, rebuçados e muito mais. Tudo em plasticina, claro. Acima de tudo, fiquei fascinada com as diferenças entre a plasticina do meu tempo e esta da Play-Doh. Montei o estaminé na mesa de centro da sala - à qual já não tenho grande amor porque o Mateus já fez o favor de a riscar toda com os brinquedos -, a achar que ia ficar com bocados de plasticina colados para todo o sempre, mas não. É molinha, super fácil de moldar e super fácil de limpar. Acabei por ficar umas duas horas a fazer bolos, enquanto o Mateus os tentava destruir, comigo sempre de olho nele, claro, que as plasticinas são recomendadas para crianças com mais de dois anos. Deixei-o brincar com os pedaços maiores e, felizmente, ele estava mais interessado em atirá-los ao ar do que em tentar comê-los. Esta plasticina não é tóxica, é feita com farinha de trigo, mas nunca fiando. E eu ali, a fazer coraçõezinhos e estrelas para os meus bolos impecáveis (o pai também se entusiasmou). Gostei mesmo de matar saudades do maravilhoso mundo das plasticinas e espero que o Mateus venha a gostar tanto como eu gostava (gosto!). Já temos programa para as próximas tarde chuvosas.