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A primeira palavra oficial do Mateus foi "papá". Pois, é verdade. Fui eu que o acartei durante oito meses, fui eu que engordei que nem um porco, fui eu que fui violentamente pontapeada, mas a primeira palavra foi "papá". Tanto tempo desperdiçado a sussurar-lhe "mamã, mamã, mamã" e ele sai-se com um "papá". Começou com um bá-bá-bá mas depois evoluiu para um "papá". Mas a semana passada, sem nada que o fizesse prever, disse "mamã". MAMÃ! Assim, dito de forma perfeita. MAMÃ! Sou eu! A mamã sou eu, caraças! E ele diz tão beeeeeeeeem, que espertinho (quando me começar a tornar numa daquelas mães que acham que os seus filhos são muitíssimo mais inteligentes do que os outros todos juntos vocês avisem, está bem?). Nem tudo são rosas. "Mamã" não é a palavra que ele diz assim que acorda. Nem é a palavra que diz quando o vou buscar à tarde a casa dos avós. Na maioria dos casos, ele usa o "mamã" quando está em apuros. Tipo, vira-se de barriga para baixo e não consegue voltar a sentar-se sozinho: mamãaaaaaaaaaa! Ponho-o na cama e não quer dormir: mamãaaaaaaaaaaaa! Não lhe apetece comer mais sopa: mamãaaaaaaaaaaaaaa! Não o deixo enfiar o meu telemóvel na boca: mamãaaaaaaaaaaaaaaaaaa! Manhoso que só ele. Mas pronto, diz "mamã". E de cada vez que o diz eu fico absolutamente maravilha, e derretida e com vontade de o lambuzar com tantos beijos. Riqueza da sua mamã. Mamã! Já disse que sou eu a mamã?