Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]



Mateus e o cão

por A Pipoca Mais Doce, em 26.10.14

Muita gente me pergunta como é a relação entre o Mateus e o Manolo. Há quem esteja à espera de bebé e não saiba como é que o cão vai reagir, há quem já tenha crianças e não saiba se deve ter um cão, enfim, há de tudo um pouco. Cá por casa, os dois bebés da família sempre se deram lindamente. Quando o Mateus chegou a casa o Manolo não lhe ligou muito. Rondava o berço e a alcofa, tentava enfiar uma patita lá dentro, tinha alguma curiosidade por aquela coisa mínima que às vezes berrava, mas era só isso. Ainda assim, sempre teve um instinto bastante protector. Deitava-se no chão ao lado da alcofa e ali ficava. Agora que estão os dois mais crescidos, são basicamente os melhores amigos. São verdadeiros irmãos, com tudo o que isso tem de bom (e de menos bom, às vezes). Partilham brinquedos (aliás, disputam sempre os mesmos brinquedos), passam a vida atrás um do outro, não se largam. O Manolo, que sempre foi bastante enérgico, com o Mateus é um paz de alma. O miúdo gatinha por cima dele, dá-lhe umas palmadas, puxa-lhe as orelhas, arranca-lhe a bola da boca, vai buscar a escova para o pentear, e o Manolo atura-lhe tudo. Mas também passa a vida a lamber o Mateus, a cheirar-lhe a fralda (coisa que ele odeia), a tentar sacar-lhe os brinquedos. Têm uma relação muito gira e é engraçado ver como se entendem. De quando em vez o Mateus lá aparece a choramingar porque o Manolo lhe fez alguma, mas passa depressa. E se o Manolo acha que estamos a dar demasiados mimos ao miúdo também vem reclamar festas ou aparece com um brinquedo. Tenho a certeza que o Manolo seria incapaz de o magoar, mas também convém que o Mateus não estique demasiado a corda. Gosto muito que ele cresça com um bicho e gosto ainda mais de ver a cumplicidade que têm. Não sei se todas as experiências "bebé-cão" correm bem, mas cá por casa não nos podemos queixar. =)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado às 20:23


16 comentários

De Carla brito a 26.10.2014 às 21:45

Só faltaram as fotos! :)

De Sílvia a 27.10.2014 às 10:58

Passasse exactamente o mesmo com o meu pequeno e uma cadelinha (pequena) que já tínhamos. No início ela teve um pouco de ciúmes e não sabia muito bem lidar com a falta de atenção, que antes era só dela. No início até se notava ela a olhar de lado, de vez em quando até lhe rosnava... Mas eu fui insistindo em colocá-lo junto a ela, sempre observado por nós, aliás éramos nós que lhe pegávamos ao colo (ele ainda não andava, nem gatinhava), sempre disse para nunca bater à cadela quando ela fizesse isso, ralhar sim, mas não bater, nem a afastar dele, porque aí os ciúmes aumentariam. E hoje é como descreve com os seus, são os melhores amigos.
Além dessa pequena, que está mais em contacto com ele, tenho dois grandes, um lavrador e uma boxer, e, embora nunca esteja sozinho com eles claro, faço por eles terem algum contacto desde cedo, e eles também o adoram, têm super cuidado com ele.
Acho óptimo para uma criança ter um animal, sempre convivi com cães, por isso nem via a coisa de outra forma! Para quem já os tem, exige um pouco de paciência no início, mas depois é óptimo! Como tudo o que vale a pena na vida!

De fgyui a 27.10.2014 às 15:37

Lavrador é quem lavra a terra, se o tem juntamente com o boxer tenha dó do homem e deixe-o estar com a criança.
Se queria falar da raça do cão, essa é laBrador.

De Sílvia a 29.10.2014 às 10:51

Sabe que o "v" e o "b" estão ao lado um do outro no teclado? Sabes que escrever no local de trabalho, sem verificar depois o que se escreve, pode ser complicado? Sabe (não sabe) que eu sou do Porto, por mim não deveriam existir v e b, um só bastava!
Eu quando leio comentários dos leitores faço-o na diagonal, não tenho tempo para mais e nunca corrijo ninguém, por esse mesmo motivo. Admira-me que hajam pessoas com tanto tempo livre, mas agradeço-lhe a paciência!! Para a próxima poupe-se e gaste o tempo em algo mais útil, porque eu já sabia aquilo que escreveu!

De I. a 31.10.2014 às 08:55

Eu sou do Porto e, tentando manter-me bem longe de qualquer complicação entre leitores, não resisto a perguntar em tom de brincadeira: acha boa ideia dizer a alguém que criticou a sua escrita que por ser do Porto lhe bastava só um entre o v e o b?

Oh senhora, foi boa, mas isso tem tudo para correr mal!! :D

De Filipa a 31.10.2014 às 09:15

Só para dizer umas coisinhas:

1.Fica-lhe muito mal essa falta de humildade em ter-se enganado e ainda querer "espingardar" com quem a corrigiu, não é crime corrigir, nem é indelicado, na realidade é muito bom para evoluirmos e aprendermos. Ficar ofendido com uma correcção só mostra soberba, casmurrice e orgulho.

2. "Admira-me que hajam pessoas" está errado, o verbo haver não tem plural: "Admira-me que haja pessoas" (outro exemplo é "Houve muitos cães a brincar com bebés" e não "Houveram muitos cães a brincar com bebés".

3. O que há de errado em ter tempo livre? Não estamos todas aqui na net a ler um blog? Se eu estiver a limpar a casa ou a trabalhar ao mesmo tempo tenho mais valor como pessoa?! Falo por mim, tenho uma vida ocupada, mas como sei fazer uma boa gestão do meu tempo, arranjo tempo livre para me entreter.

4. Tem toda a razão quando diz que a utilizadora "fgyui" devia gastar o tempo em algo mais útil, pois de facto é infrutífero tentar ensinar algo a alguém que prefere errar ou estar na ignorência.

5. O ser do Porto não lhe dá desculpa para escrever/falar mal. A nossa língua é Portuguesa, igual de norte a sul.
Não haver V e B ?! Habia de ser vonito..

De fgyui a 31.10.2014 às 23:33

Não iria responder mas queria lhe dizer para relaxar um pouco, ninguém a está a julgar nem é um ataque pessoal, não é necessário ser tão defensiva.

Foi só um reparo a um erro (muito) comum, independentemente de ser do Porto ou não (e que tentei corrigir com algum humor, sem ofender).

Desejo-lhe muitas felicidades, a si e aos seus.

De Anónimo a 05.11.2014 às 21:32

Haja e não hajam.

De Isabel a 27.10.2014 às 16:34

A minha filha ia fazer queixas à avó porque o cão não queria brincar com ela. Basicamente queria que o cão se sentasse com ela a beber chá!!! Mas ainda hoje, ela já com quase 6 anos, diz que o Nico é irmão dela...entretanto também já temos uma cadela lá em casa, chamada Violeta (em homenagem à outra...) e é tão giro vê-las juntas!

De Anónimo a 28.10.2014 às 15:12

O melhor do mundo ... piquenos e seus bichos! ;)

De Marcia a 29.10.2014 às 09:18

Por vezes os animais reagem mal porque nao lhes dao essa liberdade de andar pela casa e sentir se membro da familia. O que fazes simplifica tudo das espaco para que ambos se adaptem e criaram lacos que so vao ficar maia fortes. E tao bom crescer com animais. E nao se morre por o animal pegar no brinquedo da crianca. claro tem de ae vacinar e tratar tal como se faz a um filho! beijinho adoro os blogs.

De Anónimo a 29.10.2014 às 21:00

E fotos? e fotos?

De Eugénia a 30.10.2014 às 00:50

E que tal escrever uma história infantil sobre essa linda relação?! A amizade entre crianças e animais e verdadeira e adoravel e poderia ser um belo exemplo para crianças com medo de animais. Sou filha única e como cresci rodeada de bichos nunca me senti sozinha, são magníficos!

De I. a 31.10.2014 às 09:01

Quando o meu pequenote nasceu cá em casa já residia um muito mimado e gigante labrador. Embora o 4 patas fosse educado, cumprisse regras e tivéssemos toda a confiança do mundo nele, os receios eram os óbvios e a pesquisa sobre o tema e qual a melhor adaptação fez parte da nossa preparação durante aqueles 9 meses. Felizmente fomos agradavelmente surpreendidos e a experiência foi sempre cada vez mais positiva. Ver os dois juntos é qualquer coisa de fabuloso :)

Mas também há traição pelo meio!! - primeira palavra? "au-au", eu sabia!!! Grrrrrrrrr ;)

De Simplesmente Ana a 31.10.2014 às 15:39

O meu cão (de grande porte) sempre foi uma bestinha. Mesmo com treino, levava tudo à frente. Sempre pensei como seria se quando tivesse um bebé em casa e mal ela nasceu tratei de comprar um parque para a proteger das correrias dele. Pois que o cão sempre foi o mais respeitador do bebé possível e sempre soube o seu lugar. Derrubou-a uma vez ao chão porque, realmente, não a podia ter visto a sair do quarto. De resto, impecável. Sabe perfeitamente que ela está primeiro e só nos exige mimos e festas quando ela não está por perto. Compinchas são agora (a minha filha tem quatro anos). Já brincam e ele já a procura. Ela adora-o, ele atura-a. Mas a coisa funciona :)

De Ana Santos a 03.11.2014 às 23:25

Olá Pipoca,

Só para partilhar a minha experiência. Concordo que é saudável para as crianças crescerem com animais. Faz-lhes bem a eles e a nós. Eu tenho uma bébé de 3 meses. E dois gatos. Quando estava grávida ouvia de tudo... "Ah... vais ter de dar os gatos porque a menina pode ser alérgica!", "Ah... vais ter de dar os gatos porque podem ter ciúmes e arranhar a menina!", "Ah... vais ter de dar os gatos porque largam pêlos!" e blá blá blá... Enfim! Dar os gatos era tão imperativo que eu seria uma péssima mãe se não o fizesse! Pois é... Não dei os gatos... E advinhem, ela não é alérgica, não tem arranhões (salvo os auto infligidos) e não anda a vomitar bolas de pêlo. A minha gata adora-a tanto que chega a ser chata. O meu gato não lhe liga, mas quando ela chora vem todo lampeiro saber quem está a fazer mal à menina! O que é certo é que qualquer dia vai puxar-lhes a cauda e estou certa que nada farão! E cá em casa será expressamente proíbido cantar "Atirei o pau ao gato" ou "Era uma velha"! :-)

Beijinhos e tudo de bom!

Ana

Comentar post






Digam-nos coisas

apipocamaisdois@gmail.com

Pesquisar

Pesquisar no Blog  


Arquivos

  1. 2015
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2014
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2013
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D