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Quando fizemos as primeiras compras para o Mateus, ainda ele não era nascido, trouxemos logo uma data de coisas a pensar nos tempos vindouros, ou seja, na fase pós-recém-nascido. A cadeira da papa, a espreguiçadeira, um marsúpio, alguns brinquedos, etc e tal. Guardámos tudo na arrecadação e vamos tirando à medida das necessidades do Mateus. Há sempre por lá qualquer coisa útil às novas fases que surgem. E o que é que eu fui desencantar desta vez, o que foi, o que foi, o que foi? Um parque, mais especificamente o Open Sea Dreams da Chicco. Ora bem, o Mateus está naquela fase em que ainda não anda mas também já não o podemos deixar tranquilos em lado nenhum. Longe vão os tempos em que o deixávamos na nossa cama, rodeado de almofadas e ele ali ficava. Podíamos voltar ao fim de cinco horas (nunca aconteceu, não se enervem, é um exagero literário), que ele estaria exactamente na mesma posição. Mas isso era dantes. Agora já se vira de barriga para baixo, rebola, atira-se de cabeça, arrasta-se para trás, é todo um desassossego. Moral da história, já não dá para o deixar ficar sozinho dois segundos que seja. Ele adora estar no chão, em cima de mantas, rodeado de brinquedos, mas eu é que não adoro tanto. Estou sempre cheia de medo que caia, que bata com a cabeça num móvel, que se magoe de alguma maneira. Sou uma enervada, eu sei. Se eu estiver sempre com ele tudo bem, mas uma pessoa precisa de fazer coisas, de tratar do jantar, de ir à casa de banho, de trabalhar um bocadinho, e não dá para estar sempre com mil olhos em cima dele. Solução? O parque entrou em acção e foi a melhor coisinha que nos aconteceu. A mim e a ele. A ele porque fica ali, num espaço grande mas circunscrito, com os seus brinquedos e as suas coisinhas (e algumas almofadas, vá, que o parque tem a base fofinha mas eu, já vos disse, sou neurótica da segurança) e pode atirar com as coisas à vontade que elas nunca vão muito longe. A mim porque sei que ele está ali em segurança, porque posso transportar o parque para qualquer parte da casa (é grande, mas leve, leve) e porque se tiver de virar costas dois minutos não vou dar com ele com a cabeça enfiada num móvel qualquer. E o tempo que ele é capaz de se entreter no parque? Uma vida. Como já se senta bem entretém-se imenso com os brinquedos. De quando em vez lá cai para trás ou para a frente, mas é pacífico. Para além disso, consigo estar sempre a vê-lo e ele a mim (o parque é de rede à volta), vou falando com ele e assim nos entretemos. Na hora de brincarmos os dois, tiro o tapete do parque e estendo-o no chão. Depois fico ali a levar com brinquedos na cabeça, que é o passatempo preferido do Mateus. =)