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Da consulta dos seis meses resultaram novidades a nível de alimentação. Entra a carne na sopa, alarga-se o leque de frutas, a papa já pode ter gluten, começamos com os iogurtes e também as bolachas Maria. Oi?? Bolachas? Mas ele já é capaz de comer uma bolacha?, perguntei eu ao médico. Claro que sim, ponha-lhe na mão e ele vai comendo. Fiquei um bocadinho de pé atrás. O Mateus mal consegue acertar com a chucha na boca, quanto mais comer uma bolacha alegremente, mas logo no dia seguinte resolvi experimentar. Sentei-o no colo, pus-lhe uma bolacha na mão e ele levou-a logo à boca (como leva tudo, no fundo). Ao fim de cinco segundos a babar a bolacha, partiu um bocado e foi um 31 para lho tirar da boca. Eu já não sabia se ele tossia porque está com tosse há uma semana ou se tossia porque se estava a engasgar. Pela minha mente passaram todas as manobras de primeiros socorros que aprendi no curso de preparação para o parto. Abri-lhe a boca, vi que tinha lá o bocado de bolacha mas não o consegui tirar. Bati-lhe nas costas, comecei a panicar e teve de ser o homem a entrar em acção e a tirar-lhe a bolacha da goela, debaixo da minha aflição. Ainda bem que não estava sozinha, ainda me dava um pequeno piripaque. Que nervos, senhores. Moral da história, só volto a dar-lhe uma bolacha quando tiver a dentição completa, que não estou para passar por isto todos os dias.