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Yes they can!

por A Pipoca Mais Doce, em 30.05.14

 

Quando vejo os miúdos de hoje em dia a falarem inglês fico completamente boquiaberta. É incrível como, com cinco ou seis anos, já têm tanto vocabulário em inglês, fazem frases, cantam músicas, etc e tal. Ando para trás no tempo e concluo que, com a mesma idade, eu sabia zero de inglês, mas acho que era o normal na altura. Não tínhamos tanta coisa à disposição (filmes, jogos, desenhos animados, músicas), e na escola o ensino de inglês começava mais tarde. No meu caso, só mesmo no 5º ano é que comecei a ter inglês. Mas acho óptimo que os miúdos comecem desde cedo a dominar uma segunda língua, quanto mais depressa se familiarizarem com um idioma diferente, melhor para eles.

 

Ainda não faço ideia de que tipo de escola vou escolher para o Mateus (ensino público? Privado? E que metodologia?), mas uma escola estrangeira é uma séria opção a considerar, precisamente por isso, pelo facto de tornar os miúdos bilingues, uma óptima ferramenta que terão pela vida fora. Mas bom, enquanto essa altura chega e não chega, deram-me a conhecer o método Helen Doron English, um método internacional de ensino da língua inglesa a bebés, crianças e adolescentes que tem por base o processo natural de aprendizagem da língua materna.

 

A ideia é que os miúdos aprendam inglés logo desde bebés (sim, aos três meses já podem começar a aprender qualquer coisinha), para que tudo decorra da forma mais natural possível. E quanto mais natural, mais eficaz. Este método não quer impor métodos de estudo agressivos aos miúdos, mas sim que aprendam a falar inglês da mesma forma que aprenderam a falar a sua língua materna. Ou seja, naturalmente.

 

Eu acho a língua portuguesa particularmente difícil, não deve ser pêra doce ser estrangeiro e ter de aprender português, mas acho que nós, portugueses, até dominamos outros idiomas com relativa facilidade, talvez pelo facto de consumirmos muitos produtos estrangeiros, sobretudo ingleses/americanos. Mas bom, a aprendizagem nunca é demais, por isso o método Helen Doron está dividido em 14 níveis. O primeiro nível, denominado Baby’s Best Start, destina-se a bebés entre os 3 e 22 meses, sendo um curso bilingue, dirigido ao bebé e à sua mãe ou pai. Os três níveis seguintes são só de conversação, enquanto que os últimos seis já incluem leitura e escrita. Tanto o método como os materiais foram desenvolvidos para as idades desde os três meses até aos seus 19 anos. Acho isto absolutamente espectacular, poder pôr um bebé tão pequenino em contacto com outra língua.

 

Com as crianças mais velhas, os professores desenvolvem um trabalho exigente em termos de competências escritas, gramaticais e de fonética, sendo a criança submetida a uma avaliação periódica, oral e escrita. Tudo isto num ambiente divertido, estimulante, motivador e confortável. As turmas são pequeninas (entre 4 a 8 alunos), para que as crianças possam ser acompanhadas de forma mais individual, e as aulas combinam factores como a audição repetitiva, a utilização de materiais desenvolvidos especficamente para este método, professores especializados, a idade e os conhecimentos de cada miúdo, conversação e aplicação da linguagem, e actividades que envolvem os cinco sentidos. Tudo isto faz com que os miúdos aprendam de forma rápida e natural.

 

 

Se acharem que um curso anual é demasiado para as vossas crianças, podem optar pelos cursos de férias, pelos cursos de teatros, pelas sessões de storytelling ou pelas animações em festas de aniversário. Podem também fazer uma aula de demonstração e um teste diagnóstico gratuito, para ver que tal os vossos pequenos se dão com o inglês.

 

 

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publicado às 09:39


11 comentários

De ... a 30.05.2014 às 11:07

Gostei de teres tocado neste assunto. Dentro da lista de coisas que dizemos antes de ser mães que "quando for mãe...", uma das que sempre tive foi "vou começar a falar inglês com eles desde bebés, intercalo..umas horinhas uma língua, outras a outra". A verdade é que à semelhança da maior parte de coisas que planeamos para eles antes de sabermos o que é viver com eles, também esta não cumpri. Saiu-me um bebé com o qual nem em protuguÊs conseguia falar. Passou os primeiros 6 meses a chorar chorar chorar, e eu louca...que assim que ela começou a ter algum grau de compreensão e notei que foi exatamente essa compreensao que nos foi dando momento de silencio em casa, o meu unico objetivo era conseguir comunicar com ela o mais depressa possível, pelo que nunca mais pensei no inglês. Agora tem 30 meses e um irmão de 7 meses, e além de ter bastante contacto com cantigas e desenhos em inglês, eu e o pai gostamos de lhe ensinar algumas palavras. Não sei se serve de algo, se calhar não, mas lá por casa às vezes chama-me "módépe" (o mother dela), e ontem ja ia a dizer "o porco é pig". Vamos mantendo, se calhar não serve de nada, mas como tu tambem acho que serem biligues atualmente (com o inglês) é uma mais valia daquelas em grande.

De Anónimo a 30.05.2014 às 11:52

Não ponho em questão este método, porque é diferente. Mas aprender o inglês como uma actividade extra nos pré-escolar... sinceramente, são 3 anos e meia duzia de palavras aprendidas

De Pronta e Vestida a 30.05.2014 às 12:03

Não conhecia mas é uma opção a considerar.

www.prontaevestida.com

De Anita Costa a 30.05.2014 às 22:04

Tive uma experiência completamente diferente com as línguas!
Nasci e cresci na Suíça, por isso, os meus pais falavam português em casa e eu falava francês na creche! Durante a tarde tinha uma ama que os meus pais pagavam para me falar em italiano!
Aos 5 anos já falava português, francês e italiano! aos 10 anos comecei com inglês e mais tarde ainda tive aulas de espanhol!
Hoje, com 23, tenho duas línguas maternas e falo 5 línguas! Em Setembro vou iniciar uma sexta pois vou começar Japonês!
Sempre agradeci aos meus pais por me terem dado a oportunidade de falar tantas línguas!

De Anónimo a 30.05.2014 às 22:08

Não se deixe levar pela publicidade, eu trabalho num Jardim de Infância onde as aulas de inglês são da responsabilidade da Helen Doron e as turmas são de 16 crianças!!!

De anónimo a 30.06.2014 às 16:45

Boa tarde,

Atenção que a marca Helen Doron tem dois produtos distintos. Nos centros de ensino as turmas têm no máximo 8 alunos. O programa Didi e Polly para creches e jardins de infância é que permite grupos maiores para se adaptar à realidade das escolas portuguesas. Não se trata de publicidade enganosa, apenas são suas vertentes distintas da mesma marca.

De Catarina Sousa a 31.05.2014 às 10:18

olá, Pipoca! E quando são divulgados os resultados do passatempo da dodot? Ou já foram e não dei por nada? De qualquer das formas obrigada pelas sugestões, era óptimo que nas escolas os miúdos tivessem todos a sorte de ter bons professores de inglês!

De Isabel a 02.06.2014 às 19:42

O ensino do inglês na maioria das escolas públicas e até nas privadas ditas normais é mau. Os miúdos acabam a escolaridade obrigatória sem saber falar/escrever ou perceber correctamente o inglês. Nem o português alguns sabem falar/escrever quanto mais outra língua... Eu frequentei um colégio privado e posso dizer que, apesar de termos sempre dado os conteúdos todos e não haver faltas de professores, aprendi inglês por jogar jogos de vídeo nessa mesma língua. Hoje em dia até pode ser diferente, eu tive a partir do quinto ano, mas se podem investir num ensino mais especializado, porque não? :)

De joana a 03.06.2014 às 21:23

Nem tudo é bom em ser-se bilingue, foi pesquisado que crianças bilingues geralmente têm algumas dificuldades em evocação e têm um vocabulário mais reduzido, porque dominam os mesmos conceitos em várias línguas mas para cada língua estão a um nível inferior de um nativo monolingue. Sou bilingue em português e inglês, estudo em Inglaterra e nunca aprendi a falar Inglês na escola. Aliás, apenas depois de sair da escola senti confiança para mostrar o que sabia.

De Anónimo a 03.06.2014 às 23:30

Um conselho: assim que ele tiver idade, ponha-o no British Council e, quando ele tiver 13 anos e começar a dizer que quer sair, não deixe. Leve-o até ao fim. Os cursos da British Council são reconhecidos internacionalmente, ficam muito bem no CV e - o mais importante - dão à vontade com a língua. Os miúdos saem de lá fluentes, praticamente bilingues, habituados a todo o tipo de sotaques e com algum contacto com uma metodologia de ensino e avaliação muito mais avançada. É caro, eles fartam-se a meio, mas vale a pena e um dia agradecem-lhe pelo investimento.

De célia costa a 06.06.2014 às 12:01

Olá pipoca!
sabe q também há muitos pedagogos q defendem que os anos do pré-escolar e do ensino primário estão absolutamente sobrecarregados, nao dando espaço para as simples brincadeiras, q tantas lições nos ensinam na infância. Para além disso, há quem inclusivamente defenda q o desenvolvimento cerebral nao propicia essa aprendizagem de "matérias" mas que o melhor mesmo é estimular a brincadeira e a criatividade. Tenha tudo isso em consideração na ora dessas decisões!
beijinhos

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